Ferrero espera crescimento 'forte' e 'futuro próspero' no Brasil
BRASÍLIA, 1 DEZ (ANSA) - A Ferrero, empresa italiana dona das marcas Kinder, Nutella, Ferrero Rocher e Tic Tac, espera um ano de "crescimento forte" no mercado brasileiro e planeja trazer novos projetos de inovação para sustentar a expansão no país.
Em entrevista à ANSA, durante o 3º Fórum Ferrero, que reuniu autoridades e empresários em Brasília para discutir sustentabilidade e desenvolvimento, o CEO da companhia para a América do Sul, Max De Simone, afirmou que a empresa apresentou crescimento de dois dígitos no Brasil no último ano fiscal e está pronta para manter o ritmo.
"Estamos muito satisfeitos com a performance da Ferrero no Brasil e também projetamos para o novo ano fiscal mais um crescimento forte em volume e em valor", ressaltou o executivo.
"Hoje o Brasil é o quinto mercado mundial para a Nutella e tem oportunidades latentes muito importantes. Acreditamos muito no Brasil como país, mas temos também uma forte conexão com nossos consumidores aqui. Isso indica um futuro próspero", declarou De Simone.
A trajetória de expansão no mercado brasileiro coincide com o avanço de programas de sustentabilidade, como a descarbonização da fábrica de Poços de Caldas (MG), meta prevista para 2025.
"Estamos em um processo constante de modernização das nossas tecnologias e processos, sempre com foco em minimizar as possíveis emissões de carbono", contou Fernando Careli, Diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Ferrero na América do Sul.
E, segundo o executivo, as ações sociais e ambientais da empresa não devem parar por aí. "Nossa jornada é contínua, a gente tem uma série de iniciativas dentro da nossa estratégia de sustentabilidade", afirmou Careli, citando a expansão do projeto "Kinder Joy of Moving", que incentiva a prática de atividades físicas por crianças e já está presente em mais de 100 cidades de Minas Gerais.
"Até o fim do ano, a gente deve ter mais de 200 mil crianças fazendo atividade física por meio do programa", salientou o diretor. (ANSA).