Discriminação contra africanos na UE aumenta, diz estudo
BRUXELAS, 25 OUT (ANSA) - Um levantamento da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia (FRA) apontou que quase metade das pessoas de origem africana que estão nos países do bloco já foram vítimas de racismo e discriminação.
O estudo ainda apontou que o número apresentou um aumento em comparação com 2016, ano do último levantamento realizado pelo órgão sobre o tema.
"Pelo menos 45% dos entrevistados afirmam ter sido discriminados com base na raça nos cinco anos anteriores ao levantamento", revelou a agência da UE, acrescentando que o percentual na última pesquisa era de 36%.
Aprofundando ainda mais nos números do levantamento, o órgão indicou que a porcentagem de pessoas que foram discriminadas ultrapassa os 70% na Áustria e na Alemanha.
A Itália, por sua vez, ficou com 44%, uma ligeira diminuição em comparação com os 49% registrados em 2016.
"30% afirmam ter sofrido assédio racial, mas quase ninguém denuncia. Mulheres jovens, pessoas com ensino superior completo e aquelas que usam trajes religiosos têm maior probabilidade de sofrer racismo", explica a agência.
"Os jovens de origem africana têm três vezes mais probabilidades de abandonar a escola prematuramente do que os jovens em geral. Comparando com 2016, em 2022 há mais pais que afirmam que os seus filhos sofreram racismo na escola", acrescenta. (ANSA).
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