Iraque ordena perseguição de autores de ataques a bases militares
Por Ahmed Rasheed
BAGDÁ (Reuters) - O primeiro-ministro do Iraque, Mohammed al-Sudani, tem ordenado que as forças de segurança do país persigam os autores de ataques a bases militares que hospedam conselheiros internacionais, disse um porta-voz militar do governo nesta segunda-feira.
O anúncio foi feito após um recente aumento nos ataques com foguetes e drones contra bases militares iraquianas que abrigam forças dos Estados Unidos e de outros aliados internacionais.
"Ataques que têm como alvo bases iraquianas que abrigam conselheiros da coalizão internacional no Iraque são inaceitáveis. Eles estão aqui a convite do governo", disse o porta-voz do premiê iraquiano.
Três bases militares foram atacadas por foguetes Katyusha e drones em menos de uma semana, incluindo Ain al-Asad, no oeste do Iraque, uma base militar próxima ao aeroporto internacional de Bagdá e Harir, na cidade de Erbil, no norte do Iraque.
Autoridades de segurança iraquianas afirmam que o primeiro-ministro ordenou a intensificação de "medidas preventivas de segurança" para evitar novos ataques às três bases militares iraquianas que abrigam as forças dos EUA e outras forças internacionais.
Grupos armados iraquianos alinhados com o Irã ameaçaram atacar os interesses norte-americanos com mísseis e drones se Washington intervir para apoiar Israel na guerra contra o grupo militante palestino Hamas, em Gaza.
O Departamento de Estado dos EUA disse no domingo que cidadãos norte-americanos não devem viajar para o Iraque após os recentes ataques contra as tropas do país na região.
Os EUA têm 2.500 soldados no Iraque e mais 900 na vizinha Síria, em uma missão para aconselhar e ajudar as forças locais no combate ao Estado Islâmico, que em 2014 tomou grande parte do território em ambos os países.
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