Bolívia vive emergência causada por seca e queimadas
A maior parte da Bolívia enfrenta uma temporada intensa de seca, agravada por queimadas provocadas, que afetam centenas de milhares de pessoas, destruíram dois milhões de hectares e provocaram racionamento de água na maior região mineradora, alertaram autoridades nesta segunda-feira (23).
Sete dos nove departamentos bolivianos decretaram emergência ou desastre natural para receber ajuda do governo, segundo um balanço de gestão florestal do Ministério do Meio Ambiente enviado à AFP.
Entre as áreas prejudicadas pela falta de chuva estão as reservas naturais Madidi e Parque Nacional Noel Kempf, no nordeste boliviano.
A seca causa recordes de temperatura desde setembro no país, de 12 milhões de habitantes. Nesta época do ano,também se intensifica a queima de terras para o plantio, uma prática restrita, mas não totalmente proibida.
O vice-ministro da Defesa, Juan Carlos Calvimontes, calculou que 210 mil famílias tenham sido afetadas pelos fenômenos, das quais muitas tiveram que deixar suas casas temporariamente devido às chamas ou à fumaça intensa.
Em Santa Cruz, cidade mais populosa da Bolívia, com cerca de dois milhões de habitantes, aulas foram suspensas e voos foram cancelados devido à contaminação ambiental, segundo relatórios oficiais. Já em Potosí, capital mineradora da Bolívia, que tem cerca de 300 mil habitantes, autoridades impuseram um racionamento de água nas últimas semanas.
Autoridades aguardam o início da temporada de chuvas, que costuma se estender até março.
epm-vel/atm/lb/mvv
© Agence France-Presse
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