Caminhoneira youtuber retoma movimentos e volta a rodar após acidente grave
Sete meses após sofrer um grave acidente BR-174, em Mato Grosso, a vida da caminhoneira youtuber Aline Fuchter está voltando ao normal. Após cinco cirurgias, no rosto, braço e perna, a influenciadora retomou os movimentos, comprou um novo caminhão e retornou às estradas. Seu dia a dia tem sido compartilhado com milhares de pessoas em suas redes sociais.
No Youtube, Aline compartilha detalhes da sua superação, desde os dias apreensivos, antes de cirurgias complexas - como a que precisou fazer para reconstruir parte do rosto - até conquistas, como o novo caminhão. Trata-se de um Scania R 450 ano 2021, avaliado em R$ 640 mil pela Tabela Fipe.
Antes de voltar à rotina de fretes pesados, Fuchter fez testes com viagens mais curtas, com cerca de 300 km, mas já voltou a percorrer mais de 2 mil km com uma carga. Em sua primeira viagem com o novo caminhão, comemorou o fato de não ter ficado com medo de dirigir durante a noite. "Fiz tudo como antes. Não fiquei com medo de nada", comemorou.
Recuperação
Apesar da volta à rotina, a dedicação de Aline à total recuperação segue em alta. Em fevereiro, a caminhoneira confessou que voltar a andar já seria uma vitória. Hoje, já retomou quase todos os movimentos. Ela dá o crédito a sua saúde, boa alimentação e prática de exercícios.
"Nunca fui de tomar energético, rebite, essas coisas. Só um cafezinho. Também não deixei de praticar exercícios nenhum dia, mesmo na cadeira de rodas", lembra.
Como foi o acidente
O acidente aconteceu no dia 13 de janeiro, na BR-174, em Mato Grosso. Aline estava conduzindo o seu caminhão Scania R480 quando foi surpreendida por uma peça que soltou de outro veículo de carga que vinha em sentido contrário. Segundo ela, a peça atingiu o seu pneu dianteiro esquerdo, que estourou e fez com que ela perdesse a direção e atingisse a gaiola de um outro caminhão.
Na ocasião, ela estava acompanhada de sua amiga Lauren Matheus, que não precisou ficar hospitalizada, e de sua cachorra Belinha, que também sobreviveu sem ferimentos graves.
Segundo a caminhoneira, no momento do acidente, sua velocidade era de cerca de 40 km/h, mas não foi suficiente para evitar a ocorrência. Ela também afirma que, mesmo com anos de estrada, nunca imaginou passar por uma situação como essa.
"Deus me guardou em uma caixinha bem pequenininha. Porque para vocês verem, não temos noção nem de onde foi parar o volante do caminhão. Deus ficou comigo para não eu morrer, porque o negócio foi feio", diz a caminhoneira, aliviada.
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