Presidente cubano acusa os EUA pelo ataque à embaixada em Paris
"Os 'manifestantes pacíficos' contra a Revolução Cubana chegaram a Paris com o incentivo das campanhas anticubanas geradas em Washington. O terrorismo contra as embaixadas cubanas está voltando?", questionou o presidente no Twitter.
Nenhum dos funcionários cubanos ficou ferido, embora danos materiais tenham sido relatados após o lançamento de três coquetéis molotov contra a embaixada, informaram fontes diplomáticas.
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Havana responsabilizou os EUA pelo incidente devido às suas "contínuas campanhas" que "encorajam tal comportamento e apelam à violência, com impunidade, a partir do seu território", como escreveu no Twitter, o chanceler Bruno Rodríguez.
Algumas sedes diplomáticas cubanas no exterior foram alvo de manifestações contra o governo de Havana e em apoio aos protestos que eclodiram no último dia 11 em várias cidades da ilha.
Também houve manifestações em favor de movimentos e grupos solidários com Cuba.
As manifestações aconteceram com o país mergulhado em uma grave crise econômica e sanitária, com a pandemia fora de controle e uma grave escassez de alimentos, remédios e outros itens básicos, bem como longos cortes de energia.
Desde o início dos protestos, as autoridades cubanas mantiveram uma estratégia de culpar os Estados Unidos por todos os problemas que o país sofre, desde as próprias manifestações até a escassez de praticamente todos os produtos da rede comercial estatal.