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Bolívia prevê chegar a 30% da população vacinada contra Covid com novas doses

23/06/2021 03h50

La Paz, 22 jun (EFE).- A Bolívia recebeu nesta terça-feira um novo lote de 500 mil doses da vacina contra a Covid-19 do laboratório chinês Sinopharm, com a qual o governo espera atingir o objetivo de completar a imunização de mais de 30% da população-alvo.

Na cidade de Cochabamba, o vice-ministro de Comércio Exterior da Bolívia, Benjamin Blanco, junto com o embaixador da China, Huang Yazhong, aguardaram a chegada do voo da companhia estatal Boliviana de Aviación (BoA). Junto, foram transportadas 17,6 toneladas de suprimentos médicos, como testes PCR e antígeno nasal, e equipamentos de laboratório de alta tecnologia para combater o coronavírus.

"Há 30 recipientes da vacina Sinopharm, e imediatamente a partir daqui, de Cochabamba, ela será distribuída em todo o país, para os nove departamentos", declarou Blanco no Aeroporto Internacional Jorge Wilstermann, em Cochabamba. Segundo ele, os suprimentos de biossegurança são doações da Coreia do Sul.

O vice-ministro também informou que outro carregamento de 500 mil doses deve chegar daqui a dois dias, além de mais suprimentos para tratar pacientes com Covid-19.

Com essas duas novas entregas, o governo de Luis Arce espera superar a taxa de vacinação de 30% em um país com mais de 11,5 milhões de pessoas, das quais as autoridades estimam que cerca de 7,2 milhões são elegíveis para a imunização.

Os lotes se juntam às 3.016.050 doses de vacinas que o país já recebeu, incluindo a vacina russa Sputnik V e as fabricadas por Pfizer AstraZeneca e Sinopharm.

A Bolívia confirmou até agora 16.174 mortes por Covid-19 e 422.811 casos da doença, em meio a uma terceira onda de contágio. Recentemente, houve momentos com 4 mil novas infecções por dia, o que causou escassez de oxigênio hospitalar e falta de alguns suprimentos e medicamentos.

Até agora, 586.552 pessoas foram imunizadas com as duas doses da vacina e 1.645.289 receberam a primeira injeção, como parte do plano de imunização que começou em etapas com funcionários da área da saúde e profissionais da linha de frente, incluindo jornalistas, motoristas de transporte público, professores e pessoas com mais de 40 anos de idade, além de pessoas com comorbidades.

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