O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) lamentou a morte do prefeito de São Paulo e seu colega de partido, Bruno Covas , que morreu na manhã de hoje vítima de um câncer.
Em publicação no Twitter, o tucano disse que a capital paulista "perde um prefeito", enquanto o PSDB perde "um bom quadro".
"Com a morte de Bruno Covas, SP perde um bom prefeito e o PSDB, um bom quadro. Lamento pela perda tão jovem de uma vida, pela família e por todos nós que o respeitávamos e o tínhamos como um grande quadro político", escreveu FHC.
Covas estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde 2 de maio. A morte do prefeito ocorreu às 8h20 e foi confirmada, em nota, pelos médicos Luiz Francisco Cardoso e Ângelo Fernandez.
Outros ex-presidentes como Michel Temer (MDB) e os petistas Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva também lamentaram a morte do prefeito.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de quem Covas herdou a prefeitura da capital, disse que ele será um "eterno exemplo para todos" . Diversos políticos de diferentes estados e partidos também prestaram homenagem ao prefeito da capital paulista em suas redes sociais.
Morre Bruno Covas, prefeito de São Paulo; veja imagens da carreira política
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Bruno Covas ainda criança com avô, o ex-governador Mário Covas
Divulgação
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Covas com os avós em sua formatura; Ele é bacharel em Direito pela USP (Universidade de São Paulo) e em Economia pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo)
Acervo pessoal
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Covas iniciou cedo na carreira política, ingressando aos 18 anos, em 1998, na Juventude Tucana, do PSDB
VIDAL CAVALCANTE/AE
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Covas foi eleito deputado estadual, pelo PSDB, em 2006 com 122.312 votos. Em 2010, foi reeleito para o cargo, sendo o mais votado do pleito, com 239.150 votos
Reprodução/Alesp
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Em 2011, Covas assumiu a secretaria do Meio Ambiente durante a gestão de Geraldo Alckmin (PSDB)
Reprodução/Facebook
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Em 2014, Covas foi eleito deputado federal com 352.708 votos, sendo o quarto mais votado por São Paulo
Reprodução/Facebook
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Covas concorreu como vice-prefeito na chapa de João Doria nas eleições municipais de 2016, recebendo 3.085.187 votos, sendo eleitos no primeiro turno
HÉLVIO ROMERO/ESTADAO CONTEUDO
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Covas assumiu a prefeitura em 2018, após Doria renunciar ao cargo para concorrer ao governo do estado de São Paulo Leia mais
Divulgação
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Bruno Covas posa com João Doria em sua cerimônia de posse como prefeito em abril de 2018
Reprodução/Instagram
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Bruno Covas comemora aniversário de São Paulo comendo um pedaço do tradicional bolo gigante no bairro Bixiga
Rubens Cavallari/Folhapress
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Em 2019, Bruno Covas foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar uma infecção bacteriana na perna
Valéria Gonçalvez/Estadão Conteúdo
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No entanto, em alguns dias a equipe médica identificou um tumor maligno no trato digestivo do prefeito
Otavio Valle/Folhapress
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Na ocasião, Covas continuou exercendo o cargo de prefeito do hospital
Jardiel Carvalho/Folhapress
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Em 2020, Bruno Covas se candidatou à reeleição como prefeito de São Paulo
REUTERS/Amanda Perobelli
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Ele venceu o pleito com 3.169.121 de votos no 2º turno
REUTERS/Amanda Perobelli
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Seu vice-prefeito foi o empresário Ricardo Nunes (MDB), agora prefeito da capital paulista
RONALDO SILVA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Em junho de 2020, Bruno Covas recebeu o diagnóstico de covid-19. Ele continuou trabalhando isolado em casa, e recebeu alta após 12 dias Leia mais
Marcelo Chello/Estadão Conteúdo
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Em abril de 2021, novos exames confirmaram que o câncer havia se propagado para o fígado e ossos. No dia 2 de maio, Covas se afastou do cargo de prefeito para focar no tratamento
Reprodução/Instagram
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Ele precisou ser transferido para a UTI quando uma endoscopia revelou um sangramento no local onde havia o tumor. Na foto, Bruno Covas no hospital com o filho, Tomás Covas
Reprodução/Instagram
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Covas chegou a apresentar melhora e foi transferido para o leito semi-intensivo. Na foto, ele recebe uma visita do governador João Doria
Reprodução/Instagram
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