EUA pretendem vacinar completamente 160 milhões de pessoas até 4 de julho
Joe Biden, presidente dos EUA, prevê anunciar o compromisso nesta terça-feira, além de um aumento dos esforços e do investimento público para fazer com que a vacinação chegue mais facilmente às zonas rurais e intensificar as campanhas de informação.
O governo americano prefere não falar de imunidade de rebanho ao prometer essas cotas, mas entende que alcançá-las significa "começar a se aproximar da normalidade", ressaltaram altos cargos.
Por outro lado, e assim que o órgão regulador Food and Drug Administration (FDA) autorizar, como se espera nos próximos dias, Biden instará os estados a vacinarem rapidamente os adolescentes entre 12 e 15 anos para que recebam pelo menos uma dose antes de 4 de julho e estejam totalmente imunizados na volta às aulas, no outono.
Neste momento, de acordo com dados do governo dos EUA, 105 milhões de americanos (31%) estão totalmente vacinados e 147 milhões (56%) receberam pelo menos uma dose.
O ritmo intenso da vacinação contribuiu para a queda acentuada dos casos, hospitalizações e mortes por coronavírus, especialmente entre os idosos: as mortes neste grupo caíram 80% desde janeiro.
Com a nova meta estabelecida por Biden, a porcentagem de pessoas totalmente imunizadas chegaria quase à metade da população em 4 de julho (48%).
Nesta nova fase, o governo aumentará os esforços para estender a vacinação às zonas rurais e para convencer aqueles que ainda não decidiram ser imunizados.
Conforme explicado pela Casa Branca, a rede de farmácias, cerca de 40 mil unidades, será ordenada a vacinar sem agendamento prévia e os estados serão estimulados a permitir também a administração da vacina sem marcação prévia em locais habilitados.
A Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) apoiará os centros locais e aumentará o número de unidades móveis de vacinação, que serão dirigidas principalmente para áreas onde o acesso é mais difícil. Também haverá investimentos para facilitar o acesso à vacina.
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