Senado dos EUA aprova plano de Biden com socorro de US$ 1,9 tri à economia
WASHINGTON (Reuters) - O Senado dos EUA aprovou, neste sábado (6), um plano contra os efeitos do coronavírus no valor de US$ 1,9 trilhão. A proposta é de iniciativa do presidente Joe Biden.
A sessão de apreciação do texto durou a noite toda. Houve desentendimentos entre os democratas sobre o auxílio-desemprego, e a minoria republicana falhou nas tentativas de incluir algumas emendas.
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O projeto final inclui US$ 400 bilhões em pagamento único de US$ 1,4 mil à maioria dos norte-americanos, US$ 300 por semana em auxílio-desemprego ampliado para as 9,5 milhões de pessoas que ficaram sem trabalho na crise e US$ 350 bilhões em ajuda a governos estaduais e locais com problemas orçamentários.
O texto foi aprovado pelo Senado por 50 votos a 49. Nenhum republicano votou a favor do que será um dos maiores pacotes de estímulo na história dos EUA.
A luta, entretanto, ainda não acabou, já que o projeto precisa voltar à Câmara dos Deputados, que aprovou uma versão ligeiramente diferente do plano há uma semana.
O impasse dentro do Partido Democrata e o esforço dos republicanos em apresentar emendas ilustram a dificuldade que Biden terá em aprovar outras medidas no Congresso, controlado pelos democratas com pequena maioria.
O Senado bateu o recorde de maior votação única na era moderna - 11 horas e 50 minutos. Os democratas negociavam um meio-termo em auxílio-desemprego para satisfazer centristas como o senador Joe Manchin, que estava preocupado que um pacote tão grande pudesse superaquecer a economia.