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França: Instituto Pasteur abandona projeto de vacina contra Covid-19

25/01/2021 11h28

O Instituto Pasteur da França anunciou nesta segunda-feira (25) o abandono do seu principal projeto de vacina contra a Covid-19, após os resultados decepcionantes dos primeiros testes clínicos. 

"As respostas imunológicas induzidas foram inferiores às observadas em pessoas curadas de uma infecção natural e os resultados obtidos com vacinas licenciadas", explicou o Instituto para justificar sua decisão.

O projeto se baseava na vacina contra o sarampo adaptada para combater o SARS-CoV-2. Para criar e distribuir o produto, o prestigioso instituto de pesquisa francês fez parceria com o laboratório MSD (nome usado pelo grupo americano Merck fora dos Estados Unidos e Canadá).

O MSD (Merck) comprou no ano passado a empresa austríaca de biotecnologia Themis, com a qual o Pasteur trabalha há vários anos no desenvolvimento de vacinas, como a da Covid-19.

Os testes da fase 1, o primeiro estágio dos testes em humanos, começaram em agosto do ano passado.

O Instituto Pasteur especificou que continuará desenvolvendo seus outros dois projetos de vacinas contra o coronavírus, que estão, porém, em fase preliminar.

"O primeiro projeto, administrável por via nasal, está sendo desenvolvido com a empresa de biotecnologia TheraVectys. O segundo é candidato a uma vacina de RNA", informa o instituto francês.

Em dezembro, outro grande laboratório francês, o Sanofi, anunciou que seu projeto de vacina havia sido adiado e que não estaria pronto até o final de 2021 devido a resultados decepcionantes.

Merck e Moderna

O laboratório americano Merck também anunciou nesta segunda-feira (25) a suspensão do desenvolvimento de duas vacinas contra a Covid-19, depois que os primeiros resultados dos ensaios clínicos mostraram eficácia inferior às vacinas desenvolvidas por outras empresas.

O grupo informou que planeja continuar seu trabalho em dois tratamentos contra a Covid-19, de acordo com um comunicado.

Já o laboratório americano Moderna diz que sua vacina anti-Covid é eficaz contra as variantes britânica e sul-africana.

(Com informações da AFP)

 

 

 

 

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