União Química fecha acordo com RDIF para 10 milhões de doses da Sputnik V no País
Como parte do acordo, a RDIF deve facilitar a transferência de tecnologia e fornecer biomateriais para o começo da produção no País. O fundo russo, junto à União Química, deve solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permissão para uso emergencial da vacina ainda essa semana.
A Sputnik V já foi aprovada em emergência por Argentina, Bolívia, Argélia, Sérvia e Palestina.
Segundo o anúncio, funcionários brasileiros da Embaixada na Rússia já estão sendo vacinados. Kirill Dmitriev, CEO do RDIF, e Fernando De Castro Marques, presidente da União Química, debateram a possibilidade de propor aos outros países membros do Brics (Índia, China e África do Sul) a criação de uma força-tarefa para combater a covid-19 e pela cooperação na obtenção de imunizantes.
"Nossos parceiros da União Química foram um dos primeiros no mundo a se interessar pela vacina russa Sputnik V. Do nosso lado, estamos prontos para uma cooperação em larga escala no abastecimento e na produção para iniciar a vacinação da população do Brasil o mais rápido possível", afirmou Dmitriev.
Uma delegação da União Química deve visitar as linhas de produção do Sputnik V na Rússia. O imunizante, que custa dez dólares por injeção, tem uma eficácia acima de 90% em casos graves da covid-19 e pode ser armazenado entre 2ºC a 8ºC, temperaturas de geladeiras convencionais.
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