Ex-presidente do 'Banco do Vaticano' pode pegar 8 anos de prisão
CIDADE DO VATICANO, 5 DEZ (ANSA) - O procurador de Justiça do Vaticano, Alessandro Diddi, pediu à Justiça neste sábado (05) a condenação a oito anos de prisão de Angelo Caloia, ex-presidente do Instituto para Obras da Religião (IOR), também conhecido como Banco do Vaticano, e a seis anos de prisão para seu advogado Gabriele Liuzzo.
Segundo publicou o "Huffington Post", além do confisco direto de 32 milhões de euros já realizado, o procurador ainda pede o confisco de mais 25 milhões de euros de Caloia. Os dois são acusados de lavagem de dinheiro e peculato na gestão do IOR durante os anos de 2001 e 2008.
"Ambos se apropriaram de grande parte do patrimônio imobiliário do chamado Banco do Vaticano, 'vendido' a eles mesmos através de uma complexa operação de blindagem com empresas offshore e de Luxemburgo. E, depois que o dinheiro girou por meia Europa, acabaram disponíveis para eles praticamente todos os imóveis de propriedade do IOR, em particular, apartamentos em Roma e Milão", diz a acusação obtida pelo portal.
O escândalo financeiro que estourou em 2015, e que tem Caloia no centro das investigações, foi um dos maiores enfrentados na história recente do Vaticano e ocorreu logo após os chamados "Vatileaks" e "Vatileaks 2", os vazamentos de informações sigilosas para a imprensa. (ANSA).
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