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Premiê da Itália defende multilateralismo na luta contra Covid

03/12/2020 19h06

ROMA, 3 DEZ (ANSA) - O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, participou nesta quinta-feira (3) de uma reunião organizada pela ONU, junto com outros líderes mundiais, para coordenar um esforço internacional para superar a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).   

Em seus discurso, Conte explicou que o país acredita fortemente no multilateralismo, com a ONU no centro, e não é o momento de permitir que divisões e rivalidades prevaleçam, mas de agir em conjunto para reconstruir um futuro melhor.   

"A Covid-19 transformou as nossas vidas e continua a causar efeitos sem precedentes nos nosso sistemas sociais e econômicos.   

Mas não se pode perder a oportunidade de preparar o caminho para um novo começo baseado em uma cooperação internacional mais intensa e um renovado espírito de solidariedade", afirmou.   

Para Conte, todos "têm a responsabilidade de melhorar a governança global e tornar a cooperação internacional verdadeiramente eficaz para ajudar a dar esperança às pessoas".   

A partir disso, seu objetivo é "voltar ao básico", se "concentrar em estratégias eficazes e coordenadas sobre o que é realmente relevante para a vida das pessoas, além de começar a fortalecer a governança global da saúde e o papel de liderança da Organização Mundial da Saúde".   

Conte ainda propôs "uma recuperação sustentável, inclusiva e resiliente que deve ser construída sobre uma abordagem baseada nos direitos humanos". "Não devemos deixar espaço para a discriminação, a marginalização e a exclusão social. Devemos reforçar a coesão social e as mulheres devem estar no centro dos nossos esforços de recuperação", finalizou.   

Brasil - O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, ignorou a reunião com 90 líderes para lidar com o impacto da Covid-19, na Assembleia Geral das Nações Unidas.   

O país está sendo representado pelo chanceler Ernesto Araújo e, por isso, foi colocado no final da fila dos discursos. Entre os países mais afetados pelo novo coronavírus, apenas o Brasil e Estados Unidos não enviaram seus presidentes. (ANSA)
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