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Equipes do Butantan e Anvisa visitam fábrica da CoronaVac na China

Técnicos do Instituto Butantan e da Anvisa visitam a fábrica da CoronaVac, em Pequim na China para processo de aprovação e certificação da vacina no Brasil - TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO
Técnicos do Instituto Butantan e da Anvisa visitam a fábrica da CoronaVac, em Pequim na China para processo de aprovação e certificação da vacina no Brasil Imagem: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO
do UOL

Do UOL, em São Paulo

30/11/2020 17h43Atualizada em 30/11/2020 18h06

Técnicos do Instituto Butantan e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) iniciaram hoje a inspeção no complexo fabril da farmacêutica Sinovac Life Science, produtora da vacina contra a covid-19 CoronaVac, em Pequim, na China. O objetivo é verificar como estão sendo preparados os insumos, sendo uma das etapas necessárias para a aprovação e registro da vacina no Brasil.

Pelo Butantan estão presentes Sandra Cho, Gerente de Assuntos Regulatórios, Lucas Silva e Rafaela Rodrigues, Diretor e Coordenadora do setor de Qualidade do instituto. A visita ocorrerá até a sexta-feira (4).

"Este é um passo importante e fundamental para o registro de uma vacina que pode salvar a vida de milhões de brasileiros. Nossa equipe cumpriu os 14 dias de quarentena de acordo com o protocolo estipulado para a Covid-19 no país e agora inicia mais essa missão com os trabalhos de vistoria, em parceria com a agência reguladora brasileira", afirma Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.

O primeiro lote com 120 mil doses da CoronaVac chegou ao Brasil em 20 de novembro. Até o fim do ano chegarão mais de 46 milhões de doses. No acordo com a Sinovac, seis milhões estarão prontas para a aplicação e outros quarenta milhões que serão fabricadas pelo Instituto Butantan a partir de matéria-prima encaminhada pela farmacêutica chinesa.

Hoje, 13 mil profissionais de saúde fazem parte dos testes da vacina em 16 centros de pesquisa de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

No momento, 74 voluntários foram infectados pelo novo coronavírus. O número ultrapassou o mínimo necessário, de 61 casos, para a abertura dos estudos e análise. Os dados extraídos desse estudo serão enviados pelo Comitê Internacional Independente para a avaliação e aprovação pela Anvisa.

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