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Britânica desrespeita quarentena e leva multa equivalente a R$ 170 mil

Polícia britânica visitou, hoje, salão de beleza que desrespeitava a quarentena - Reprodução/Instagram
Polícia britânica visitou, hoje, salão de beleza que desrespeitava a quarentena Imagem: Reprodução/Instagram
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/11/2020 18h29

Pelo menos até dia 2 de dezembro, a Inglaterra vai permanecer em quarentena contra a pandemia do novo coronavírus, durante a qual somente serviços essenciais estão autorizados a funcionar. No entanto, uma empresária residente de Kirklees, um distrito governamental local de West Yorkshire, optou por manter seu salão de beleza aberto durante o período proibitivo e foi multada em 27 mil libras, quantia equivalente a mais ou menos R$ 170 mil. As informações são do site do jornal The Sun.

Comércios que vendam serviços de estética não são considerados como essenciais na Inglaterra. Mas Sinead Quinn lutou até o último momento contra isso, e vai pagar caro pelas suas ações. As duas primeiras multas vieram em 5 de novembro: 1 mil libras e 2 mil libras, respectivamente, por contrariar as normais do país. No último final de semana, mais 4 mil libras. Não perca a conta!

A reportagem não deixa claro quando ocorreu, mas a mulher imprimiu uma cópia da Carta Magna, alegando o direito ao livre comércio. Porém, de nada adiantou o protesto. Hoje, o conselho de Kirklees visitou as portas do estabelecimento da empresária e aplicou duas multas de 10 mil libras cada.

Contou? As multas chegaram ao valor de 27 mil libras. O distrito inglês tem uma das maiores taxas de infecção por coronavírus na Inglaterra, com 446,4 casos por 100 mil pessoas, e o conselho explicou o porquê das medidas drásticas.

"A lei estabelecida pelo governo existe para que possamos reduzir as taxas de infecção, aliviar a pressão sobre nossos serviços de saúde e salvar vidas", comunicou um porta-voz do conselho conselho, que ainda, deu uma lição de moral na dona do salão.

"Mas só funciona se todos nós seguirmos e percebermos que ninguém está acima da lei. Francamente, as ações tomadas por esse negócio (do salão de beleza) são egoístas e irresponsáveis", declarou.

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