Brasileira é condenada a 4 anos de prisão por advogar sem licença nos EUA
Uma brasileira foi condenada a quatro anos e meio de prisão por atuar como advogada sem licença na Flórida, nos Estados Unidos. Roberta A. Guedes, de 41 anos, chegou a admitir a culpa pelos crimes e acabou sentenciada por fraude e falsidade ideológica.
A sentença de Roberta foi proferida na semana passada pelo juiz federal James Moody Jr. Além do tempo na prisão, a brasileira ainda foi condenada a mais três anos de liberdade vigiada e terá que pagar uma multa de US$ 14.318, equivalente a cerca de R$ 76,5 mil.
Para ter a liberdade vigiada, a bacharel em direito terá que passar por um tratamento de saúde mental, com parte dos custos pagos por ela mesma.
Segundo o jornal americano Tampa Bay Times, Roberta se graduou em 2014 na Faculdade de Direito da Universidade de Stetson, na cidade de Gulfport, na Flórida. No entanto, a brasileira foi reprovada por duas vezes no exame da ordem de advogados do estado americano.
Mesmo sem a licença necessária, Roberta montou um escritório de advocacia e alugou um espaço no centro de Tampa. A brasileira ainda usou dados pessoais de uma colega de faculdade sem o seu consentimento. Isso porque a colega havia obtido a licença para advogar no estado.
Roberta então se especializou em questões de imigração e direitos de família, montando ainda outro escritório. No total, a brasileira usou dados de mais duas amigas e de clientes nas empreitadas, além de lançar sites para os escritórios no qual figuravam pessoas que não eram advogadas.
Durante o julgamento na última quarta-feira (18), o procurador-assistente Francis Murray disse que a brasileira demonstrava falta de respeito pelos juízes e pelo sistema judicial americano com suas mentiras.
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