Itália faz apelo para acesso a vacina ser 'universal e justo'
"Vamos nos comprometer a fazer face aos principais desafios relacionados com a emergência sanitária, com particular referência ao acesso universal e equitativo às vacinas e ao fortalecimento dos sistemas de saúde", afirmou.
Conte explicou que todas estas questões também serão desenvolvidas em sinergia com a Cúpula Global de Saúde que a Itália sediará no próximo ano, em colaboração com a Comissão Europeia e que envolverá todos os líderes das 20 maiores economias do mundo.
No discurso, premiê italiano enfatizou a importância da união, porque só é possível "construir um futuro melhor se trabalharmos juntos, unidos numa comunidade global de intenções forjadas num espírito de cooperação e solidariedade".
"Se há uma lição que aprendemos muito claramente nos últimos meses é que nenhum país pode vencer desafios globais sozinho.
Esta pandemia expôs qualquer ambição de vencer sozinho", disse.
De acordo com Conte, o governo italiano não poupará esforços para garantir acesso igual para todos às vacinas, tratamentos e diagnósticos para a Covid-19, principalmente porque a "imunização extensiva é um bem público".
Por fim, ele ressaltou que no mundo atual, tão interligado e interdependente, o multilateralismo não é uma das muitas opções disponíveis, é a única opção sustentável.
Em paralelo ao G20, o diretor-geral da Agência Italiana de Medicamentos (Aifa), Nicola Magrini, falou sobre as vacinas anti-Covid e a campanha de vacinação na Itália.
A expectativa, segundo o especialista, é de vacinar 1,7 milhão de cidadãos da Itália com as primeiras doses disponíveis do imunizante da farmacêutica Pfizer, até a segunda quinzena de janeiro. (ANSA)
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