Brasil supera 5,5 milhões de casos de covid; mortes são estáveis por 5 dias
O Brasil superou hoje a marca dos 5,5 milhões de casos de covid-19. Com 23.126 testagens positivas registradas nas últimas 24 horas, o país atingiu 5.519.528 diagnósticos confirmados para a doença desde o início da pandemia. As informações são do consórcio dos veículos de comunicação do qual o UOL faz parte.
Já a média móvel de mortes pela doença mostra estabilidade há cinco dias. Foram 529 óbitos nas últimas 24 horas. Na média de sete dias, o país teve 433 mortes (-12%). Ao todo, o número de óbitos desde o início da pandemia é de 159.562.
Dados da Saúde
Segundo informações divulgadas hoje pelo Ministério da Saúde, foram registrados 22.282 novos testes positivos para a doença nas últimas 24 horas, elevando o número de infectados para 5.516.658 desde o início da pandemia.
De ontem para hoje, houve 508 mortes causadas pela covid-19, elevando o total de óbitos para 159.477 em todo o país.
Ainda de acordo com o governo federal, 4.966.264 pessoas se recuperaram da doença e outras 390.917 estão em acompanhamento.
10 estados em queda; 5 em alta
Dez estados brasileiros e o Distrito Federal apresentaram queda na variação da média móvel de mortes por covid-19, enquanto cinco tiveram alta.
Acre (40%), Amapá (17%), Ceará (34%), Espírito Santo (17%) e Santa Catarina (36%) foram os estados que apresentaram alta. O Amapá, no entanto, apresenta números baixos de mortes, entre 0 e 2 na última semana. O mínimo aumento desses números já coloca o estado em alta. O mesmo ocorre no Acre.
Os demais estados de fato têm apresentado uma variação de alta em comparação com a média de 14 dias atrás.
Entre as regiões, nenhuma apresentou alta. Centro-Oeste (-20%) e Nordeste (-19%) tiveram queda. As demais mantiveram estabilidade: Norte (-4%), Sudeste (-10%) e Sul (-4%).
Veja a oscilação nos estados:
- Aceleração: AC, AP, CE, ES e SC;
- Estabilidade: AM, BA, GO, MA, PA, PE, PI, RJ, RO, RS, e SE;
- Queda: AL, DF, MG, MS, MT, PB, PR, RN, RR, SP e TO.
Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.
O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: em aceleração (17%)
- Minas Gerais: queda (-20%)
- Rio de Janeiro: estável (4%)
- São Paulo: queda (-16%)
Região Norte
- Acre: em aceleração (40%)
- Amazonas: estável (13%)
- Amapá: aceleração (17%)
- Pará: estável (13%)
- Rondônia: estável (-4%)
- Roraima: queda (-91%)
- Tocantins: queda (-42%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-18%)
- Bahia: estável (-11%)
- Ceará: em aceleração (34%)
- Maranhão: estável (5%)
- Paraíba: queda (-25%)
- Pernambuco: estável (8%)
- Piauí: estável (-13%)
- Rio Grande do Norte: em queda (-87%)
- Sergipe: estável (-5%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-50%)
- Goiás: estável (3%)
- Mato Grosso: queda (-26%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-18%)
Região Sul
- Paraná: queda (-27%)
- Rio Grande do Sul: estável (3%)
- Santa Catarina: em aceleração (36%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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