Argentina e Equador precisam de reformas estruturais, alerta FMI
Matheus Andrade
São Paulo
30/10/2020 14h51
Ainda assim, Georgieva fez previsões otimistas, e indicou que espera "um futuro melhor para os países emergentes".
Na perspectiva do FMI, o PIB global terá crescimento de 5,2% em 2021. A dirigente espera uma vacina contra a covid-19 para disponível em meados do ano que vem, e a erradicação dos efeitos da pandemia na economia em 2022.
Uma grande questão colocada por Georgieva foi a situação de países de menor renda. "Não queremos uma nuvem de desconfiança para todos", disse ela, afirmando que o ideal é observar cada nação individualmente, já que algumas fizeram "o dever de casa", não podendo todos serem tratados da mesma forma. Sobre o continente africano, projetou crescimento de 3% em 2021, abaixo do global, o que representa um problema para diversos países que vinham apresentando dinamismo.