Governo dos EUA e estados entram com ação contra Google
20/10/2020 17h21
NOVA YORK, 20 OUT (ANSA) - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos e 11 governos estaduais entraram com uma ação contra o Google por violar a lei antitruste e ter o monopólio em seu setor, informou o órgão norte-americano nesta terça-feira (20).
Segundo a denúncia, a empresa paga outras companhias para que seu motor de buscas seja usado como padrão em diversos tipos de dispositivos, "sufocando" a concorrência e danificando o direito de escolha do consumidor.
Essa é a maior ação contra uma empresa do Vale do Silício em, ao menos, duas décadas nos EUA e surge após uma investigação do Congresso do país sobre a postura das maiores empresas de tecnologia norte-americanas - Google, Apple, Amazon e Facebook.
O relatório final dos congressistas cobrou alterações imediatas para deixar o mercado mais saudável.
O Google se manifestou em nota e informou que a ação do Departamento de Justiça "está profundamente errada" e que "as pessoas usam o Google porque escolhem fazê-lo, não porque são obrigadas ou porque não encontram alternativas".
O secretário de Justiça, William Barr, afirmou que a abertura da ação é algo "grandioso" para os consumidores norte-americanos e que o caso não tem nada a ver com temores de censura ou da parcialidade de empresas de tecnologia em suas redes sociais.
(ANSA).
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Segundo a denúncia, a empresa paga outras companhias para que seu motor de buscas seja usado como padrão em diversos tipos de dispositivos, "sufocando" a concorrência e danificando o direito de escolha do consumidor.
Essa é a maior ação contra uma empresa do Vale do Silício em, ao menos, duas décadas nos EUA e surge após uma investigação do Congresso do país sobre a postura das maiores empresas de tecnologia norte-americanas - Google, Apple, Amazon e Facebook.
O relatório final dos congressistas cobrou alterações imediatas para deixar o mercado mais saudável.
O Google se manifestou em nota e informou que a ação do Departamento de Justiça "está profundamente errada" e que "as pessoas usam o Google porque escolhem fazê-lo, não porque são obrigadas ou porque não encontram alternativas".
O secretário de Justiça, William Barr, afirmou que a abertura da ação é algo "grandioso" para os consumidores norte-americanos e que o caso não tem nada a ver com temores de censura ou da parcialidade de empresas de tecnologia em suas redes sociais.
(ANSA).