Canadá: mulher é chamada de 'burra' por enfermeiro pouco antes de morrer
Uma mulher da tribo dos Atikamekw foi agredida verbalmente em um hospital do Canadá pouco antes de morrer. Os xingamentos foram registrados em uma live no Facebook.
Com a morte de Joyce Echaquan na segunda-feira (28), diversos protestos foram marcados na sua comunidade natal, na reserva de Manawan — cerca de 340 quilômetros do centro de Quebec —, estimulando uma ação rápida por parte do governo provincial.
O governo local afirmou que abriu um inquérito judicial e uma investigação administrativa para investigar o ocorrido. Um enfermeiro foi demitido.
O marido de Joyce, Carol Dubé, contou para a CBC que sua mulher foi internada com dor de estômago no final de semana. Dois dias depois, ela morreu. A mãe de sete filhos, que tinha problema no coração, chegou a falar ao marido que estava recebendo muita morfina.
Segundo a emissora, o vídeo traz a mulher de 37 anos gritando e pedindo ajuda. Um funcionário chega para ela e diz, em francês: "Você é burra demais".
Outro diz que ela fez escolhas ruins na vida e ainda questiona o que os filhos dela diriam se a vissem naquele estado.
Em entrevista coletiva sobre a covid-19, o primeiro-ministro de Quebec, François Legault, disse que a situação "não era aceitável", mas não acredita que seja caso de racismo.
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