Bloomberg é processado por pagar multas de ex-detentos para que possam votar
De acordo com um comunicado divulgado nesta terça-feira, Klayman, eleitor da Flórida e líder da ONG Freedom Watch, entrou com um processo em um tribunal na capital do estado, Tallahassee, contra um "suposto plano de subornar criminosos condenados para votar em Joe Biden e Kamala Harris".
"Michael Bloomberg e seus coconspiradores não devem ter permissão para influenciar a eleição de qualquer candidato presidencial ou vice-presidente", disse Klayman, que também incluiu a Divisão de Eleições do Departamento de Estado da Flórida e o escritório de campanha de Biden, entre outros, como alvos da ação.
O advogado pediu uma liminar que "proíba que este plano ilícito vá adiante".
Os ex-detentos recuperaram o direito de voto na Flórida em um plebiscito de 2018, mas no ano seguinte o governador Ron DeSantis, republicano, promulgou uma lei que impõe a eles a condição de que paguem primeiro restituições e outras pendências judiciais antes de poderem votar novamente.
Após saber da iniciativa do ex-prefeito de pagar as multas dos prisioneiros, DeSantis pediu neste mês à procuradora estadual Ashley Moody para analisar a campanha.
A ação apresentada por Klayman está em linha com a reclamação feita no fim de semana pelo presidente Donald Trump, que está buscando a reeleição, de que a iniciativa de Bloomberg representa um "crime grave", alegando que se trataria de um suborno para que votem em candidatos democratas.
Bloomberg prometeu doar US$ 100 milhões para apoiar a campanha do ex-vice-presidente Joe Biden, do Partido Democrata, na Flórida, um estado decisivo para o cenário nacional no pleito e onde o candidato tem vantagem de 1,1% nas pesquisas de intenção de voto sobre Trump, de acordo com o site RealClear Politics. EFE
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