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Trump é vaiado durante homenagem a Ruth Bader Ginsburg

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump e a primeira-dama Melania prestam homenagem à juíza Ruth Bader Ginsburg - Jonathan Ernst/Reuters
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump e a primeira-dama Melania prestam homenagem à juíza Ruth Bader Ginsburg Imagem: Jonathan Ernst/Reuters
do UOL

Do UOL, em São Paulo

24/09/2020 11h41Atualizada em 24/09/2020 12h33

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi recebido com vaias e gritos ao chegar a Suprema Corte nesta manhã para prestar homenagem a juíza Ruth Bader Ginsburg, que morreu na última sexta-feira (18), aos 87 anos, vítima de um câncer no pâncreas.

Antes que Trump saísse de seu veículo, a multidão o recebeu com vaias e gritando "votem para tirá-lo", em referência às eleições de 3 de novembro, e "honrem seu desejo", em alusão à última vontade de Ginsburg, que pediu que o governo vencedor das eleições nomeie seu sucessor.

Trump chegou ao local por volta das 10h (horário local, 11h em Brasília), acompanhado da primeira-dama Melania, ambos de máscara. O casal fez um minuto de silêncio e saiu rapidamente. Poucos minutos depois, os dois já estavam de volta à Casa Branca.

Este deslocamento é incomum por parte do presidente, que nunca participa das homenagens de personalidades que não são de seu campo político.

Os Estados Unidos começaram ontem três dias de homenagens na Suprema Corte e no Capitólio para a despedida da juíza progressista, cuja morte deixou uma vaga na mais alta corte e desencadeou um novo confronto entre democratas e republicanos em plena campanha eleitoral.

Trump prometeu nomear a substituta de Ginsburg antes da eleição de 3 de novembro, o que significaria o controle dos conservadores sobre o tribunal, que conta com nove membros e tem amplo impacto na vida dos cidadãos dos EUA

"Acho que tudo vai correr muito bem, que será muito rápido", disse Trump à Fox Radio. "Temos cinco mulheres na lista, e gosto de todas", acrescentou, já antecipando que entre as finalistas está a magistrada conservadora Bárbara Lagoa, uma juíza de Miami de origem cubana.

Desde que a morte da magistrada foi anunciada, centenas de pessoas se reuniram espontaneamente nos degraus de mármore da corte para homenageá-la.

O corpo será transferido amanhã para o salão de estátuas do Capitólio, em frente à Suprema Corte.

*Com informações da AFP

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