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Mortes de ciclistas crescem em rodovias de SP, e agência toma medidas

Estradas paulistas registraram aumento de acidentes fatais com ciclistas - Getty Images
Estradas paulistas registraram aumento de acidentes fatais com ciclistas Imagem: Getty Images
do UOL

24/09/2020 04h00

O número de mortes de ciclistas apresentou crescimento nas rodovias paulistas nos primeiros sete meses no ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os óbitos saltaram de 22 para 27, de acordo com dados da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP).

A quantidade de acidentes se manteve igual: foram 268 de janeiro a julho de 2019 e 2020. No ano passado inteiro, foram registrados 433 acidentes, com 35 mortes.

Diante do crescimento das mortes, a ARTESP e as 20 concessionárias que integram o Programa de Concessões Rodoviárias Paulistas criaram uma lista de dicas para precaução. Duas medidas também foram tomadas durante a Semana Nacional do Trânsito de 2020, que vai de 18 a 25 de setembro.

A primeira diz respeito à autorização para trafegar em grupo no acostamento de rodovias federais. Os organizadores devem solicitar uma liberação junto à Polícia Rodoviária Federal (PRF) antes da circulação.

A segunda será a entrega de coletes refletivos em algumas estradas do estado. Nesta quinta, por exemplo, eles serão distribuídos na rodovia Ayrton Senna, das 9h às 11h30, entre os quilômetros 11 e 45.

A ação acontecerá também no quilômetro 175 da SP-342, em Mogi Guaçu, até as 17h de hoje. Além disso, ocorrerá no quilômetro 639 da SP-300, em Andradina.

Confira algumas dicas

- O ciclista deve estar atento ao fluxo de veículos, já que muitos motoristas não respeitam a distância mínima do ciclista, recomendada em 1,5 metro;

- Evitar rodovias com tráfego intenso de caminhões. Ao realizar uma ultrapassagem, os caminhões geram correntes de ar e isso pode desequilibrar o ciclista;

- Não dependa de sinal de mãos para ser visível, use equipamentos refletivos. Um caminhão carregado com 40 toneladas a uma velocidade de 80 km/h precisa, em média, de 97 metros para parar totalmente.

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