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Governo britânico recomenda o home office diante da nova onda de Covid-19

22/09/2020 16h30

Londres, 22 set (EFE).- O governo do Reino Unido, liderado pelo primeiro-ministro Boris Johnson, recomendou nesta terça-feira que a população trabalhe de forma remota, com o objetivo de lidar com a segunda onda da doença de Covid-19.

"Se as pessoas podem trabalhar em casa, elas deveriam fazer isso. Mas gostaria de salientar que é muito importante que aqueles cujos empregos exigem estar em um local específico de trabalho o façam", disse o ministro de Gabinete, Michael Gove, à emissora pública "BBC", antes de Boris Johnson fazer uma declaração parlamentar sobre o novo coronavírus.

Ontem à noite, o governo anunciou que o premiê ordenará em discurso à nação que a partir da próxima quinta-feira os pubs, bares e restaurantes da Inglaterra fechem suas portas às 22h (hora local).

A recomendação visa reduzir ao máximo os contatos sociais para diminuir as infecções.

"Um dos riscos que temos que enfrentar é que a interação social contribui para a disseminação do vírus. Portanto, isso deve ser contido o máximo possível neste momento, é o melhor para todos e para a saúde pública", acrescentou Gove.

Boris Johnson realiza hoje uma reunião de seu comitê de emergência, da qual participam os seus principais ministros e os chefes dos governos regionais do Reino Unido, antes de realizar esta noite - às 20h (horário local, 16h de Brasília) - um discurso ao país para explicar as novas medidas contra a Covid-19.

Em resposta ao avanço das infecções, o governo britânico elevou o nível de alerta do terceiro para o quarto - numa escala de cinco -, o que reflete um "elevado risco de transmissão" e a necessidade de medidas de "distância social".

As novas medidas surgem depois de consultores científicos do governo alertarem que o Reino Unido pode atingir 50 mil infecções diárias em meados de outubro, se medidas concretas não forem tomadas para conter o coronavírus.

O Reino Unido registrou 4.368 novos casos e 11 mortes por Covid-19 ontem, chegando a um total de 41.788 óbitos desde o início da pandemia. EFE

vg/phg

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