Capa da Playboy suspeita de tráfico volta às redes e posta foto de lingerie
Capa das revistas Sexy e Playboy Portugal, a modelo e atriz de filmes eróticos Flavia Tamayo voltou às redes sociais após receber habeas corpus e instalar a tornozeleira eletrônica. Ela foi presa em julho, em Vitória (ES), sob suspeita de tráfico de drogas.
Na série de posts novos, Tamayo compartilhou registros de lingerie e vídeos rebolando, além de fotos utilizando máscara de proteção contra a covid-19.
A modelo saiu da prisão no início de setembro e está sendo monitorada em Brasília (DF).
Segundo a defesa, o Tribunal de Justiça do DF "entendeu não haver motivo para manutenção da prisão preventiva" dela e por unanimidade decidiu restabelecer a liberdade de Flávia.
"A defesa acredita na Justiça, que mais uma vez decidiu de modo exemplar pela concessão da ordem", afirma a defesa da modelo.
O caso
Foragida da polícia do Distrito Federal (DF) por um mês, ela foi detida preventivamente no Espírito Santo suspeita de associação criminosa voltada ao tráfico de drogas.
O delegado Ricardo de Oliveira, da 5ª delegacia de polícia do DF, disse à época que as "investigações apontaram que ela é reconhecida pelos programas sexuais que realizava, muitas vezes regados a drogas, em especial cocaína e haxixe".
A prisão aconteceu em meio à Operação Rede, deflagrada pela Polícia Civil do DF. Ela visou reprimir o tráfico de drogas, especialmente na região central de Brasília. A jovem estaria envolvida na organização criminosa, atuando no tráfico por meio dos programas sexuais, sobretudo com clientes de classe alta.
Com atuação de 200 agentes, a operação realizou 23 mandados de busca e apreensão e outros 23 de prisão — mas não conseguiu capturar Flavia. No dia que a operação foi deflagrada, além da modelo, outros 12 acusados também estava foragidos.
Flavia Tamayo voltou às redes sociais após receber habeas corpus e instalar a tornozeleira eletrônica. Ela foi presa em julho, em Vitória (ES), sob suspeita de tráfico de drogas.