SP deve receber cinco milhões de doses de vacina chinesa em outubro, diz Doria
A previsão do governador é que haja 46 milhões de doses até dezembro. "Importante ressaltar que o acordo com a Sinovac inclui a transferência de tecnologia para São Paulo, sendo assim, também produziremos a vacina no Instituto Butantã", escreveu.
A coronavac está na terceira e última fase de testes em seres humanos. Médicos e enfermeiros voluntários de seis Estados brasileiros participam da testagem. Até o final de setembro, todos terão tomado as duas doses da vacina. Em 15 de outubro, haverá a análise de eficácia. Há duas semanas, o governador informou que os voluntários não apresentaram ainda reações adversas à vacina.
A decisão sobre como será o calendário e quais serão os grupos prioritários para a vacinação será definido pelo Ministério da Saúde. Em novembro, começarão as obras no Instituto Butantã para ampliar sua estrutura física, a fim de acelerar a produção de vacinas. A expectativa do governo paulista é que a reforma seja finalizada em menos de 30 dias.
No final de agosto, o governo de São Paulo pediu pelo menos R$ 1,9 bilhão do Ministério da Saúde para ampliar a previsão de entrega da vacina coronavac no próximo ano, de 60 milhões para 120 milhões de doses. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, está analisando o pedido.
João Prata
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