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Diretor de felicidade? Conheça 8 profissões em alta no mercado pós-pandemia

Imagem: Getty Images

Claudia Varella

Colaboração para o UOL, em São Paulo

16/09/2020 04h00

Quer trabalhar numa empresa com a função de levar felicidade aos seus colegas? Ou ocupar um cargo de liderança para resguardar a saúde financeira da companhia? Estas são algumas das profissões que serão mais demandadas no mercado de trabalho pós-pandemia, de acordo com um levantamento feito pela Luandre, empresa de consultoria em RH.

Gabriela Mative, superintendente de RH da Luandre, diz que houve um crescimento de oferta de vagas para vários cargos: programadores, analistas de marketing digital, especialista em segurança da informação e gerente de logística, entre outros.

"Em geral, os cargos seniores estarão em alta. Com a crise, muitas empresas aprenderam na prática a necessidade de ter uma boa inteligência financeira e estarão ainda mais atentas para essas posições no futuro. O cargo sênior é definido pela bagagem técnica e comportamental, perfil e expertise na cadeira", declarou Gabriela.

A superintendente afirma que a profissão de "Chief Happiness Officer" (CHO) ou diretor de felicidade está em alta porque as empresas estão cada vez mais preocupadas com o ambiente corporativo e o bem-estar de seus colaboradores.

"Está atrelada a uma necessidade da geração atual de não se contentar mais em apenas ter um emprego, mas sobretudo, em ser feliz nele. Parte do pressuposto de que pessoas felizes no trabalho são mais produtivas", afirmou.

Confira as 8 profissões que estarão em alta no pós-pandemia, de acordo com o levantamento da Luandre:

1) Chief Happiness Officer (CHO) ou diretor de Felicidade

  • Área: Recursos Humanos.
  • Remuneração*: Em média, de R$ 12 mil a R$ 22 mil.
  • O que faz: Tem como objetivo tornar o ambiente de trabalho mais harmonioso e satisfatório para a saúde mental dos profissionais, sendo uma ponte fundamental para o alinhamento das expectativas entre empresa e funcionários.

2) CFO, diretor Financeiro e Controller

  • Áreas: Administrativa e contábil.
  • Remuneração*: Em média, de R$ 25 mil a R$ 40 mil.
  • O que faz: Responsável por resguardar a saúde financeira da empresa.

3) Especialista em Diversidade

  • Área: Recursos Humanos.
  • Remuneração*: Em média, de R$ 9.000 a 12 mil.
  • O que faz: Responsável por promover o tema de Diversidade e Inclusão dentro da organização em todas suas frentes.

4) Programadores

  • Área: TI.
  • Remuneração*: Em média, de R$ 6.000 a R$ 10 mil.
  • O que faz: O programador desenvolve, codifica, implementa e faz a manutenção de diversas linguagens e sistemas, de acordo com as necessidades da empresa e sua especialidade em cada programa. Teve um boom no período de distanciamento social em razão do fechamento de lojas físicas.

5) Especialista em segurança da informação

  • Área: TI.
  • Remuneração*: Em média, de R$ 7.000 a R$ 15 mil.
  • O que faz: Trabalha na proteção de dados e qualquer tipo de informação sensível para a organização. Está em alta por causa do crescimento digital de empresas e clientes, acelerado pela pandemia.

6) Analista de BI (Business Intelligence)

  • Área: Marketing / planejamento estratégico.
  • Remuneração*: Em média, de R$ 5.000 a R$ 10 mil.
  • O que faz: Analisa o comportamento do cliente e mercado no ambiente digital, fornecendo indicadores e dados para otimização do resultados do negócio e identificação de oportunidades para a empresa.

7) Analista de Marketing Digital

  • Área: Marketing.
  • Remuneração*: Em média, de R$ 7.000 a R$ 12 mil.
  • O que faz: Executa processo de atualização e mudanças digitais nas plataformas oficiais da empresa, integrando ferramentas, inteligência e conhecimento para modernização da área.

8) Gerente de Logística

  • Área: Logística.
  • Remuneração*: Em média, de R$ 10 mil a R$ 15 mil.
  • O que faz: Responsável por supervisionar e conduzir processos de estruturação da área, com o objetivo de reduzir riscos e garantir a eficiência dos prazos de entrega, assim como todo custo operacional.

*Os salários citados são uma média do mercado e estão sujeitos a alterações de acordo com a realidade e porte de cada empresa.

O levantamento foi feito com base na demanda das empresas e troca com clientes de diversos setores e segmentos, segundo Gabriela Mative.

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