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EUA classificam Instituto Confúcio como missão estrangeira da China

Bandeiras dos EUA e da China em Xangai, por ocasião de encontro de delegação comercial norte-americana com autoridades chinesas - Aly Song
Bandeiras dos EUA e da China em Xangai, por ocasião de encontro de delegação comercial norte-americana com autoridades chinesas Imagem: Aly Song

14/08/2020 02h02

Washington, 13 ago (EFE).- O Departamento de Estado dos EUA classificaram nesta quinta-feira o Instituto Confúcio como uma missão estrangeira da China, obrigando a entidade a se registrar como tal e acusando-a de fazer "propaganda global" de Pequim, em um novo episódio de tensão com o país asiático.

"O Instituto Confúcio é financiado pela República Popular da China e faz parte do aparelho de propaganda e influência global do Partido Comunista Chinês", informou o secretário de Estado, Mike Pompeo, em comunicado.

Pompeo ressaltou que o governo do presidente Donald Trump "priorizou buscar um tratamento justo e recíproco" para a China.

"A República Popular da China se aproveitou da abertura dos EUA para realizar esforços e operações de influência em grande escala e bem financiados neste país", acrescentou.

Atualmente, o Instituto Confúcio está presente em mais de 60 instituições de ensino nos Estados Unidos. O primeiro foi fundado em Seul, na Coreia do Sul, em 2004. Depois, o centro de ensino de mandarim se espalhou por 513 cidades de 140 países.

Nascido como uma versão chinesa do British Council, da Aliança Francesa ou do Instituto Cervantes, o Instituto Confúcio é visto por alguns como uma presença obrigatória na cultura mundial, dada a importância do mandarim, mas críticos o consideram um "cavalo de Troia" do governo chinês.

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