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Nº de trabalhadores afastados pelo distanciamento cai na 2ª semana de julho

7,5% da população ocupada estava afastada do trabalho devido ao distanciamento social na 2ª semana de julho, segundo o IBGE - Cadu Rolim/Fotoarena/Estadão Conteúdo
7,5% da população ocupada estava afastada do trabalho devido ao distanciamento social na 2ª semana de julho, segundo o IBGE Imagem: Cadu Rolim/Fotoarena/Estadão Conteúdo
do UOL

Do UOL, em São Paulo

07/08/2020 09h11Atualizada em 07/08/2020 10h12

Da população ocupada no Brasil, 7,5% estava afastada do trabalho devido ao distanciamento social entre os dias 12 e 18 de julho.

Os dados divulgados hoje pelo IBGE ((Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) fazem parte da Pnad Covid (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Covid), painel que mede o impacto da pandemia de coronavírus no mercado de trabalho.

A taxa caiu em relação à semana anterior (8,6% ou 7 milhões de trabalhadores) e à primeira semana da pesquisa, feita entre 3 e 9 de maio (19,8%).

Segundo a pesquisa, a população ocupada do país era de 81,8 milhões na semana de 12 a 18 de julho, número estável comparado à semana anterior (81,1 milhões) e de queda em relação à semana de 3 a 9 de maio (83,9 milhões).

A população ocupada e não afastada do trabalho foi estimada em 72,5 milhões de pessoas, com aumento em relação à semana anterior (71,0 milhões) e também frente à semana de 3 a 9 de maio (63,9 milhões). Desse grupo, 8,2 milhões (ou 11,3%) trabalhavam remotamente. Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (8,2 milhões ou 11,6%) e, em números absolutos, ficou estável em relação à semana de 3 a 9 de maio (8,6 milhões), porém com queda percentual frente àquela semana (13,4%).

O nível de ocupação foi de 48,0%, estável frente à semana anterior (47,6%) e em queda em relação à semana de 3 a 9 de maio (49,4%).

A população desocupada foi estimada em 12,4 milhões de pessoas, ficando estável frente à semana anterior e à primeira semana de maio (9,8 milhões). Com isso, a taxa de desocupação ficou em 13,1%, a mesma da semana anterior (13,1%) e bem acima da taxa registrada na primeira semana de maio (10,5%).

3,3 milhões com síndrome gripal procuraram atendimento

A Pnad Covid também levantou que 13,8 milhões de pessoas (ou 6,5% da população do país) apresentavam pelo menos um dos 12 sintomas associados à síndrome gripal (febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de olfato ou paladar e dor muscular) que são investigados pela pesquisa. O número ficou estável frente à semana anterior (13,9 milhões ou 6,6% da população) e caiu em relação à semana de 3 a 9 de maio (26,8 milhões ou 12,7%).

Desse total, 3,3 milhões foram a estabelecimento de saúde em busca de atendimento, sendo 85% deles na rede pública e 9,3% foram a ambulatórios ou em consultórios privado ou ligados às forças armadas. Cerca de 912 mil pessoas procuraram atendimento em hospital — 6,6% dos que apresentaram sintomas. Entre essas, 135 mil (14,8%) precisaram ser internadas.

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