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Israel estima prazo de 2 semanas para controlar expansão do novo coronavírus

06/08/2020 14h57

Jerusalém, 6 ago (EFE).- As autoridades de Israel estimaram um período de duas semanas para controlar a expansão do novo coronavírus antes de tomarem medidas drásticas, como o retorno do confinamento ou fechamento total ou parcial, enquanto os positivos continuam superando a marca de mil diários.

Nas últimas 24 horas, o país registrou quase 1,7 mil positivos, um número ainda alarmante, embora esteja gradualmente começando a se afastar dos 2 mil atingidos em julho. Já o número de mortes por Covid-19 totalizam 569 e os casos ativos no momento estão perto de 25 mil.

"Nenhum país com níveis de morbidade tão elevados como Israel conseguiu sem fechamento", alertou o coordenador nacional da pandemia, Ronni Gamzu, que, no entanto, optou por não recorrer a essa medida no momento, já que "o governo é sensível à delicada situação socioeconômica e dificuldades da população".

"Esta é a última chance de seguir uma linha moderada. Se a morbidade não diminuir em duas semanas, seremos forçados a considerar restrições, incluindo a possibilidade de fechamento local ou nacional", alertou.

Apesar do alarme, Gamzu também decidiu remover algumas das restrições impostas, como fechamentos de empresas não essenciais nos finais de semana, cujo impacto não foi muito alto, pois as leis do Shabat também impedem a abertura no dia de sábado.

Algumas das decisões anunciadas, como a abertura de empresas nos finais de semana ou a de parques públicos, devem ser aprovadas hoje pelo governo.

Além disso, o Gabinete criado para gerenciar a crise do coronavírus encomendou os Ministérios da Saúde, Transportes e Relações Exteriores e o Conselho de Segurança Nacional que desenvolvam um plano para reabrir o transporte aéreo a partir do próximo dia 16.

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