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Italiano preso no Vaticano pode ter extorquido 15mi de euros

06/06/2020 14h04

ROMA E CIDADE DO VATICANO, 06 JUN (ANSA) - Fontes do Vaticano informaram que o italiano Gianluigi Torzi, preso nesta sexta-feira (05) após um depoimento, pode ter cometido uma extorsão de 15 milhões de euros. A Santa Sé acusa o homem de ser parte de um esquema de compra de imóveis no exterior com dinheiro da Igreja Católica, mais especificamente, na negociação de um edifício residencial em Londres que teria custado cerca de 200 milhões de euros aos cofres vaticanos.   

Além da extorsão, Torzi é acusado de outros crimes financeiros, como lavagem de dinheiro, fraude e peculato.   

Por sua vez, os advogados do italiano, Ambra Giovene e Marco Franco, afirmaram que seu cliente é inocente e que ele, na verdade, ajudou o Vaticano. "Não temos dúvidas que Gialuigi Torzi permitiu que a Secretaria de Estado do Vaticano recuperasse um prestigioso imóvel londrino, cujo valor estava em risco de ser perdido e, posteriormente, impediu para que ele seguisse caminhos poucos claros", disseram.   

Torzi foi preso ao fim de um depoimento prestado no Vaticano e poderá pegar até 12 anos de prisão caso seja comprovada sua culpa. No ano passado, o escândalo financeiro já havia levado à suspensão de cinco funcionários da Igreja Católica, à renúncia do então chefe da polícia do Vaticano e a saída do ex-chefe da Autoridade de Informações Financeiras da Santa Sé. (ANSA)
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