Portugal orienta salva-vidas a realizarem salvamentos sem entrarem na água
A Federação Portuguesa de Salva-Vidas (Fepons) divulgou hoje diretrizes para salvamentos durante a pandemia do novo coronavírus. Entre elas, a de que os profissionais da área deem preferência a salvamentos que possam ser realizados sem entrar na água.
De acordo com o presidente da entidade, Alexandre Tadeia, há "questões muito técnicas" relacionadas ao salvamento. Para evitar o contágio da covid-19, por exemplo, os salva-vidas devem "tentar salvar sem entrar na água, utilizando equipamentos".
"Ainda não saiu a recomendação internacional para os salva-vidas com as medidas de prevenção e, em Portugal, fizemos sair uma medida de prevenção nacional", disse Tadeia, segundo a agência de notícias Lusa.
"Se tiverem mesmo que entrar na água por força da situação, devem utilizar um equipamento que os mantenha à distância, como uma boia torpedo ou um cinto de salvamento, que têm um cabo de dois metros e permite ficar a, pelo menos, dois metros do náufrago", acrescentou.
Tadeia explicou ainda que os salva-vidas não estarão sempre usando máscaras contra o novo coronavírus. Para diminuir os riscos, a orientação neste momento é abordar banhistas em perigo pelas costas sempre que possível.
"Enquanto o primeiro nadador está fazendo o salvamento, o segundo, que está fora de água, deve equipar-se com os equipamentos de proteção individual, e depois é ele que fará o transporte da pessoa — sempre pelas costas — e fará fora o resto do socorro", explicou.