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Relatora da CPMI das fake news solicita informações ao STF sobre operação

Deputada federal Lídice da Mata, relatora da CPMI das Fake News Imagem: Roque de Sá/Agência Senado

Do UOL, em São Paulo

27/05/2020 14h01

A relatora da CPMI das Fake News, a deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA), informou que solicitou ao STF provas e informações colhidas em operação realizada hoje pela Polícia Federal relacionada ao inquérito aberto na corte máxima do país.

"Teremos agora importantes novos elementos que nos ajudarão a desmontar essa rede de ódio, inverdades e impunidade que vem ameaçando a própria existência da democracia e dominando a política nacional desde as eleições presidenciais de 2018", diz a nota.

"Já solicitamos ao STF provas e informações que estão sendo colhidas no dia de hoje. A CPMI irá juntar aos documentos que já possui e, certamente, serão fundamentais para instruir nossas investigações", completou.

Segundo a parlamentar, a operação de hoje "converge e comprova a linha de investigação conduzida no Congresso Nacional" e que a comissão acompanhará com serenidade os desdobramentos.

"As ações promovidas pela Operação da PF, reafirmam o que já era conhecido pelos membros da CPMI através de depoimentos e documentos recebidos pela Comissão: uma rede financiada por alguns empresários e com recursos públicos - integrada por vários políticos e agentes públicos - para disseminação de informações falsas no Brasil com o objetivo de manchar biografias, espalhar o caos e o medo e influenciar pleitos eleitorais."

A operação de hoje da Polícia Federal foi autorizada pelo STF. Ao todo, foram expedidos 29 mandados de busca e apreensão pelo ministro Alexandre de Moraes, que conduz o inquérito. Entre os alvos estão pessoas próximas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), como: o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB); o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP); a ativista Sara Winter; o empresário Luciano Hang; e o blogueiro Allan dos Santos.

O inquérito das fake news no Supremo foi aberto em março do ano passado para apurar "a existência de notícias fraudulentas (fake news), denunciações caluniosas, ameaças e infrações revestidas de animus caluniandi, difamandi ou injuriandi, que atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal, de seus membros e familiares".

Paralelamente, a CPMI das fake news foi instalada em 4 de setembro do ano passado com o objetivo de apurar "ataques cibernéticos que atentassem contra a democracia e o debate público". Suas atividades estão temporariamente suspensas por conta das medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas pelo Congresso Nacional em função da pandemia do novo coronavírus.

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