Boeing demitirá mais de 6 mil funcionários nos EUA por crise da covid-19
André Marinho
São Paulo
27/05/2020 12h55
Calhoun enfatizou que há indícios de que o momento mais crítico da crise foi superado, com alguns clientes reportando que o ritmo de reservas de passagens já tem sido maior que o de cancelamentos pela primeira vez desde o início da pandemia.
O executivo também destacou que alguns segmentos da companhia, notadamente o de defesa, continuará contratando para honrar os compromissos com o mercado.
Segundo ele, a fabricante segue com os planos de retomar a produção do modelo 737 Max em Renton, no Estado americano de Washington, embora não tenha indicado uma data. "Mas esses sinais de eventual recuperação não significam que as crises de saúde e de economia terminaram. Nossa indústria voltará, mas levará alguns anos para retornar ao que era apenas dois meses atrás", ponderou.