Governador da BA cita "laços de amizade" da Presidência com miliciano morto
Resumo da notícia
- Governador defendeu a PM da Bahia na ação que matou miliciano
- Rui Costa indicou que morto tinha "laços de amizade com a Presidência"
- Bolsonaro insinuou motivação política na morte do ex-capitão do Bope
O governador baiano, Rui Costa (PT), disse que "a Bahia luta contra e não vai tolerar nunca milícias nem bandidagem" e disse haver "laços de amizade" entre a Presidência e o ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Especiais) Adriano da Nóbrega, considerado miliciano e morto em ação da Polícia Militar da Bahia.
O comentário foi uma reação à fala do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tentou ligar a morte ao governo estadual. "Quem é o responsável pela morte do capitão Adriano? PM da Bahia, do PT. Precisa falar mais alguma coisa?", disse Bolsonaro, mais cedo, no Rio. O ministro da Justiça, Sergio Moro, também chegou a ligar a morte do ex-capitão do Bope ao governo estadual da Bahia.
Adriano foi morto no último final de semana em Esplanada, cidade a cerca de 160 quilômetros de Salvador. Ele era acusado de comandar uma milícia no Rio. No passado, recebeu homenagens da família Bolsonaro.