Presidente da Itália visita Amatrice e ouve pedidos por casa
18/07/2019 13h43
AMATRICE, 18 JUL (ANSA) - O presidente da Itália, Sergio Mattarella, visitou nesta quinta-feira (18) a cidade de Amatrice, devastada por um terremoto em 24 de agosto de 2016, para participar da inauguração de uma escola e ouviu cobranças da população sobre a demora na reconstrução.
"É belo respirar aqui, nesta escola, um ar de normalidade, sem mais o peso da precariedade. Mas, infelizmente, fora da escola o sonho desaparece. Gostaríamos de voltar a viver em casas de verdade. Pedimos ao senhor, presidente, porque sabemos o quanto você se preocupa com Amatrice", disse a estudante Simona durante a cerimônia de inauguração.
Mattarella fez eco às cobranças e afirmou que "a reconstrução não deve se exaurir na escola". "Isso vale para todas as áreas atingidas por terremotos. Esse compromisso coloca em jogo o futuro da Itália, é preciso agir com velocidade", ressaltou o chefe de Estado.
A escola em questão foi financiada pela Ferrari, que usou os US$ 7 milhões arrecadados no leilão de um exemplar da série limitada LaFerrari, um de seus modelos mais exclusivos, no fim de 2016.
"Com o apoio à realização dessa escola, quisemos dar a Amatrice um sinal tangível de nosso compromisso e do nosso afeto pelas famílias da região", diz uma nota assinada pelo presidente da montadora de Maranello, John Elkann.
Amatrice foi a cidade mais atingida pelo terremoto que sacudiu o centro da Itália em 24 de agosto de 2016. Das 299 vítimas da tragédia, 238 faleceram no município do molho à matriciana. A maior parte dos desabrigados pelo sismo vive hoje em habitações provisórias. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"É belo respirar aqui, nesta escola, um ar de normalidade, sem mais o peso da precariedade. Mas, infelizmente, fora da escola o sonho desaparece. Gostaríamos de voltar a viver em casas de verdade. Pedimos ao senhor, presidente, porque sabemos o quanto você se preocupa com Amatrice", disse a estudante Simona durante a cerimônia de inauguração.
Mattarella fez eco às cobranças e afirmou que "a reconstrução não deve se exaurir na escola". "Isso vale para todas as áreas atingidas por terremotos. Esse compromisso coloca em jogo o futuro da Itália, é preciso agir com velocidade", ressaltou o chefe de Estado.
A escola em questão foi financiada pela Ferrari, que usou os US$ 7 milhões arrecadados no leilão de um exemplar da série limitada LaFerrari, um de seus modelos mais exclusivos, no fim de 2016.
"Com o apoio à realização dessa escola, quisemos dar a Amatrice um sinal tangível de nosso compromisso e do nosso afeto pelas famílias da região", diz uma nota assinada pelo presidente da montadora de Maranello, John Elkann.
Amatrice foi a cidade mais atingida pelo terremoto que sacudiu o centro da Itália em 24 de agosto de 2016. Das 299 vítimas da tragédia, 238 faleceram no município do molho à matriciana. A maior parte dos desabrigados pelo sismo vive hoje em habitações provisórias. (ANSA)