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Trabalhou em 2018? Pode receber até R$ 998 de abono do PIS; veja calendário

do UOL

Do UOL, em São Paulo

10/07/2019 10h26Atualizada em 10/07/2019 14h33

Começa em 25 de julho o pagamento do abono salarial do PIS/Pasep para quem trabalhou com carteira assinada em 2018. O calendário de saques, publicado pelo governo hoje, segue o mês de nascimento dos beneficiários e termina em 30 de junho de 2020.

O valor pago é de até um salário mínimo (R$ 998 em 2019) e varia de acordo com o tempo trabalhado. Se a pessoa trabalhou o ano todo, recebe um salário mínimo. Se trabalhou um mês, ganha proporcionalmente: 1/12 do mínimo. O saque do abono salarial acontece todos os anos e é diferente do resgate das cotas do fundo PIS/Pasep, que só vale para quem trabalhou entre 1971 e 1988.

Os valores são arredondados para cima. Quem trabalhou por um mês, por exemplo, teria direito a R$ 83,17 de abono. Com o arredondamento, o trabalhador recebe R$ 84.

Como o salário mínimo costuma ser reajustado anualmente, os trabalhadores que, conforme o calendário, só puderem sacar o abono no ano que vem, poderão receber valores diferentes.

    Tem direito quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2018, entre outras situações (veja a lista completa mais abaixo).

    Quem perder o prazo de 30 de junho de 2020 perde também o benefício, que vai para o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Porém, já houve casos de trabalhadores que conseguiram na Justiça o direito de sacar os valores mesmo após o fim do prazo.

      Quem tem direito a sacar o abono?

      • quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2018
      • ganhou, no máximo, dois salários mínimos, em média, por mês
      • está inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos
      • é preciso que a empresa onde trabalhava tenha informado os dados corretamente ao governo

      Como saber se tenho direito?

      Para saber se tem direito ao abono salarial, é possível fazer a consulta das seguintes maneiras:

      PIS (trabalhador de empresa privada):

      Pasep (servidor público):

      • pelos telefones da central de atendimento do Banco do Brasil: 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas); 0800 729 0001 (demais cidades) e 0800 729 0088 (deficientes auditivos)

      Quanto é pago?

      O valor pago é de até um salário mínimo (R$ 998 em 2019) e varia de acordo com o tempo que a pessoa trabalhou. Se ela trabalhou o ano todo, recebe um salário mínimo. Se trabalhou um mês, ganha proporcionalmente: 1/12 do salário mínimo.

      Segundo o Ministério da Economia, os valores são arredondados para cima. Quem trabalhou por um mês, por exemplo, teria direito a R$ 83,17 de abono. Com o arredondamento, o trabalhador recebe R$ 84.

      Onde é feito o saque?

      • Funcionários de empresa privada, com Cartão Cidadão e senha cadastrada: o saque pode ser feito em caixas eletrônicos da Caixa ou em lotéricas
      • Não tem o Cartão Cidadão? O saque é feito em uma agência da Caixa, com documento de identificação
      • É correntista individual da Caixa? O abono é depositado diretamente na conta, caso haja saldo acima de R$ 1 e movimentação
      • É servidor público? O saque é feito nas agências do Banco do Brasil, com documento de identificação. Servidores correntistas do banco recebem o dinheiro diretamente na conta. Mais informações sobre o Pasep podem ser obtidas pelo telefone do BB: 0800 729 0001

      Abono é diferente do Fundo PIS/Pasep

      Paralelamente ao pagamento do abono salarial, o governo autorizou o saque das cotas do fundo PIS/Pasep. Tem direito a esse dinheiro só quem trabalhou com carteira assinada entre 1971 e 1988 e ainda não sacou os recursos.

      Para saber se tem direito à cota, os funcionários de empresas privadas podem fazer a consulta pelo site da Caixa. Já os funcionários públicos devem acessar o site do Banco do Brasil.

      Saque do abono de 2017 terminou em junho

      O período para o saque do abono salarial referente a 2017 terminou em 28 de junho. Mais de 2 milhões de trabalhadores que teriam direito ao benefício não retiraram o dinheiro. Assim, R$ 1,3 bilhão que seria pago a esses trabalhadores retornou ao FAT, segundo o ministério da Economia.

      (Com Agência Brasil)

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