Complexo de empresas petrolíferas no Iraque é alvo de ataque com foguete
Bagdá, 19 jun (EFE).- Um complexo de empresas petrolíferas estrangeiras localizadas no sul do Iraque foi alvo de um ataque nesta quarta-feira com um foguete Katiusha, deixando três pessoas feridas, em um novo incidente com projéteis deste tipo nos últimos dias contra locais com presença americana no país árabe.
Em um comunicado, o Comando de Operações Conjuntas do Iraque informou sobre o "impacto de um foguete do tipo Katiusha contra uma empresa de extração de petróleo" na área de Baryisia, na província de Basra, no sul do país, onde se encontram a maior parte das instalações petrolíferas multinacionais.
O ataque, que não foi reivindicado por nenhum grupo, causou ferimentos em três pessoas, segundo as forças iraquianas.
Por outro lado, uma fonte policial em Basra disse à Agência Efe que um foguete de "fabricação local" do tipo Katiusha atingiu nesta manhã em um "complexo de companhias petrolíferas multinacionais, incluindo a Exxon Mobil".
"O foguete atingiu um prédio usado como residência para os trabalhadores" da empresa e causou ferimentos a dois funcionários iraquianos, que foram levados para o hospital, acrescentou a fonte que pediu anonimato.
Outro foguete do mesmo tipo caiu ontem à noite perto do complexo de palácios presidenciais na cidade de Mossul, no norte do Iraque, onde as tropas dos EUA estão instaladas, conforme relatado pelo comando.
Testemunhas em Mossul relataram à Efe que o projétil foi lançado de um campo esportivo localizado na parte ocidental da cidade para esse complexo, localizado na parte leste, onde as tropas dos EUA estão localizadas.
Além disso, no dia anterior, o comando relatou a queda de três projéteis do tipo Katyusha em um quartel militar na área de Al Tayi, 30 quilômetros ao norte de Bagdá, onde as forças iraquianas e americanas são proeminentes.
No último dia 15, três mísseis atingiram a base aérea de Balad, localizada ao norte de Bagdá e onde também há soldados dos EUA.
As autoridades iraquianas não indicaram no momento quem poderia estar por trás desses ataques, que ocorreram em diferentes partes do país onde há a presença de tropas americanas. EFE
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