Bolsonaro pede que se investiguem empréstimos do BNDES a Cuba e Venezuela
Brasília, 18 Jun 2019 (AFP) - O presidente Jair Bolsonaro pediu ao novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), nomeado nesta segunda-feira (17), para investigar o destino de recursos investidos em Cuba e Venezuela, uma promessa de campanha desde que tomou posse, em janeiro.
Uma das missões do novo presidente do BNDES, Gustavo Montezano, será "abrir a caixa-preta do passado, apontando aonde foram investidos os recursos em Cuba e na Venezuela, por exemplo", durante os mandatos dos ex-presidentes Lula e Dilma (2003-2016), informou o porta-voz da Presidência, general Otávio Rego Barros.
Segundo a imprensa brasileira, Venezuela, Cuba e Moçambique devem ao BNDES mais de 2 bilhões de reais. Oitenta por cento deste montante seria um passivo da Venezuela, contraído durante o governo de Hugo Chávez (1999-2013).
O BNDES, um dos maiores bancos de fomento do mundo, foi um importante instrumento na política de cooperação Sul-Sul do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
Montezano foi nomeado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para substituir Joaquim Levy, que renunciou no domingo depois de Bolsonaro ameaçar demiti-lo por nomear para um cargo importante no BNDES Marcos Barbosa Pinto, vinculado ao Partido dos Trabalhadores (PT), do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
Mestre em Economia e formado pelo Instituto Militar de Engenharia no Rio de Janeiro, Montezano era adjunto da Secretaria de Desestatização e Desenvestimento do ministério da Economia.
Outra das missões de Montezano, com 17 anos de carreira no mercado financeiro, segundo o ministério da Economia, será devolver os recursos que estão no banco ao Tesouro Nacional, acrescentou o porta-voz.
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