Quase 1.000 detidos no Cazaquistão por protestos eleitorais
Nur-Sultan, Cazaquistão, 13 Jun 2019 (AFP) - As autoridades do Cazaquistão anunciaram nesta quinta-feira que quase 1.000 pessoas foram detidas ou receberam outras penalidades por participação nos protestos durante as eleições presidenciais do fim de semana no país.
A Procuradoria Geral do Cazaquistão informou que 957 foram declaradas culpadas de delitos e 670 delas foram detidas. As demais foram multadas ou receberam advertências.
O país registrou alguns dos maiores protestos dos últimos anos durante a votação de domingo e após a vitória de um sucessor cuidadosamente designado pelo ex-presidente e homem forte do Cazaquistão Nursultan Nazarbayev, Kasim-Yomart Tokáyev.
Os manifestantes foram declarados culpados de participação em manifestações ilegais e desobediência à polícia, afirma um comunicado.
Saparbek Nurpeisov, funcionário da Procuradoria, afirmou que os manifestantes "caíram em provocações, iniciando os protestos e atacando os policiais".
No domingo, a polícia anunciou a detenção de quase 500 manifestantes em Almaty e em Nur-Sultan, a capital, enquanto os participantes dos protestos defendiam o boicote das eleições que consideravam manipuladas. Dois jornalistas da AFP foram detidos e liberados depois de algumas horas.
Na segunda-feira, centenas de pessoas foram detidas nos protestos após o anúncio da vitória de Tokayev, em uma eleição criticada por observadores internacionais.
bur-am/ach/pb/ra/fp
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