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Começam hoje as séries de votações para escolher o sucessor de Theresa May

Montagem com as fotos de Andrea Leadsom, Boris Johnson, jeremy Hunt, Michael Gove, Sajid Javid e Dominic Raab  - STF/AFP
Montagem com as fotos de Andrea Leadsom, Boris Johnson, jeremy Hunt, Michael Gove, Sajid Javid e Dominic Raab Imagem: STF/AFP

Em Londres

13/06/2019 08h29

Os deputados conservadores britânicos organizam hoje a primeira de uma série de votações para reduzir de 10 para dois o número de candidatos a suceder Theresa May na liderança do partido, como chefe de Governo e à frente das negociações do Brexit.

Depois de reconhecer a incapacidade para concretizar o Brexit, após a rejeição do Parlamento ao acordo de divórcio que negociou durante dois anos com Bruxelas, May renunciou na última sexta-feira como líder do Partido Conservador britânico.

Ela permanecerá como primeira-ministra até que o partido designe um sucessor, um processo que deve terminar em julho.

Duas mulheres e oito homens apresentaram suas candidaturas, mas o número começará a cair progressivamente a partir desta quinta-feira: os 313 deputados do partido devem votar durante a manhã.

Todos os candidatos com menos de 17 votos serão eliminados. Caso todos os aspirantes recebam a votação mínima, aquele com menor apoio será retirado do grupo.

A operação será organizada novamente na próxima semana, com o aumento do número de apoios necessários, até que restem apenas dois nomes, que serão submetidos à votação dos 160.000 membros do partido entre meados e o fim de julho.

O carismático e polêmico Boris Johnson, de 54 anos, ex-ministro das Relações Exteriores e ex-prefeito de Londres, conhecido pelas declarações incendiárias, é apontado como o favorito e suas palavras são examinadas com cuidado.

No lançamento oficial de sua campanha na quarta-feira, ele pareceu suavizar o tom a respeito da União Europeia (UE).

Ele ressaltou a determinação de tirar o país do bloco em 31 de outubro, sem solicitar outros adiamentos, mas afirmou que só contempla concretizar a medida sem um acordo como "último recurso", caso não consiga renegociar os termos do divórcio.

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