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Nos EUA, mulher é suspeita de matar grávida e arrancar bebê do útero

16.mai.2019 - Arnulfo Ochoa, pai de Marlen Ochoa-Lopez, rodeado por familiares e amigos ao realizar exame para reconhecer o corpo da filha - Ashlee Rezin/Chicago Sun-Times via AP
16.mai.2019 - Arnulfo Ochoa, pai de Marlen Ochoa-Lopez, rodeado por familiares e amigos ao realizar exame para reconhecer o corpo da filha Imagem: Ashlee Rezin/Chicago Sun-Times via AP
do UOL

Do UOL, em São Paulo*

17/05/2019 12h16

Uma mulher foi presa em Chicago, nos Estados Unidos, por suspeita de ter estrangulado uma grávida de 19 anos e arrancado o feto de sua barriga.

As autoridades afirmam que a mulher atraiu a vítima por meio de um grupo no Facebook para grávidas, no qual anunciava doação de roupas de bebê.

Marlen Ochoa-Lopez estava desaparecida desde 23 de abril e teve o corpo encontrado na última terça-feira (14), numa lixeira no jardim de Clarisa Figueroa, 46, suspeita de ter cometido o assassinato. Câmeras de vigilância mostraram a jovem no bairro de Clarisa no dia do desaparecimento.

Segundo os investigadores, Clarisa queria uma criança - há dois anos, um filho seu adulto morreu de causas naturais.

"As palavras não podem expressar o quão repugnantes e perturbadoras são essas acusações", disse o superintendente da polícia Eddie Johnson a jornalistas em uma entrevista coletiva para anunciar os resultados da investigação contra Clarisa e sua filha de 24 anos, Desiree Figueroa, que teria ajudado a mãe.

O namorado da mãe, Piotr Bobak, 40, foi suspeito de ocultar o homicídio.

16.mai.2019 - Clarisa Figueroa, acusada pela morte da grávida Marlen Ochoa-Lopez - Chicago Police Department via AP - Chicago Police Department via AP
16.mai.2019 - Clarisa Figueroa, acusada pela morte da grávida Marlen Ochoa-Lopez
Imagem: Chicago Police Department via AP

De acordo com a polícia, a jovem dirigiu até Clarisa para recolher as supostas doações. Quando chegou, foi estrangulada e o bebê arrancado de seu corpo, disse a polícia.

Algumas horas depois, Clarisa ligou repetidas vezes para o 911, o serviço de emergência americano, dizendo que seu bebê recém-nascido não estava respirando.

Os socorristas chegaram, tentaram reanimar o bebê e o levaram para o hospital. Mas ele não sobreviveu.

Num primeiro momento, a polícia não relacionou o chamado ao 911 com o desaparecimento de Marlen. Até que no dia 7 de maio os amigos da jovem mostraram para os detetives que ela havia se comunicado com Clarisa pelo Facebook.

Ao mesmo tempo, Clarisa Figueroa iniciou uma campanha de arrecadação para o funeral do que ela dizia ser seu bebê falecido, segundo Sara Walker, porta-voz da família de Ochoa-Lopez.

A polícia, então, realizou testes de DNA que mostraram que Marlen Ochoa-Lopez e seu marido, Yiovanni Lopez, eram na verdade pais do bebê morto.

Quando a polícia chegou para interrogar Clarisa, a filha disse que a mãe estava no hospital devido a uma lesão na perna e também afirmou que a mãe tinha acabado de ter um bebê, disse Brendan Deenihan, vice-chefe de detetives. "Ela contou uma história extremamente estranha".

A polícia revistou o bairro e encontrou o carro de Marlen a poucos quarteirões. O corpo foi encontrado em uma lata de lixo

Na terça-feira, eles retornaram com um mandado de busca e encontraram material de limpeza e evidências de sangue no corredor e no banheiro. Na sequência, encontraram o corpo da jovem em uma lata de lixo atrás da casa.

A família da jovem disse estar grata por terem localizado o corpo e pedem querer justiça. Os suspeitos deverão se apresentar em corte.

(Com informações da AP)

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