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Nos EUA, garoto recusa vacina por motivos religiosos e pega catapora

Embora a maioria dos casos de catapora sejam leves, alguns podem resultar em complicações graves e até mesmo em morte - GETTY IMAGES
Embora a maioria dos casos de catapora sejam leves, alguns podem resultar em complicações graves e até mesmo em morte Imagem: GETTY IMAGES
do UOL

Do UOL, em São Paulo

08/05/2019 17h55

Por motivos religiosos, o adolescente norte-americano Jerome Kunkel desafiou as orientações da sua escola e não se vacinou contra a varicela, também conhecida como catapora.

A medida era obrigatória após um surto sofrido na instituição, no estado norte-americano de Kentucky, em março. A escola disse que os alunos que não estivessem prevenidos não poderiam voltar às aulas.

Agora, o adolescente de 18 anos pegou a doença, segundo a rede de notícias NBC News. Mesmo assim, sua família não se arrepende da decisão do garoto.

Alguns grupos católicos ultraconservadores se opõem à vacinação contra a catapora e alegam que ela foi desenvolvida a partir de células de fetos abortados.

Autoridades sanitárias criticaram a decisão do menino ao "menosprezar os perigos da catapora".

"Encorajar a disseminação de uma doença infecciosa demonstra um profundo desrespeito pela saúde e a segurança de amigos, familiares, vizinhos e outras pessoas desavisadas", declarou a porta-voz do Departamento de Saúde de Kentucky, conforme informou a NBC News.

O garoto poderá retornar às atividades escolares assim que a doença estiver curada.

No Brasil, a vacina contra a catapora compõe o Calendário Nacional de Vacinação desde 2013. A prevenção é oferecida juntamente com imunização contra sarampo, caxumba e rubéola.

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