Tiros em Utrecht: o que se sabe até agora sobre o atirador que matou ao menos 3 pessoas na Holanda
A polícia holandesa divulgou a imagem do principal suspeito de ligação com os ataques, Gokmen Tanis, um homem de 37 anos de origem turca.
O texto foi atualizado às 15h12.
Um atirador matou ao menos três pessoas ao abrir fogo nesta segunda-feira (18) na cidade holandesa de Utrecht. Outras nove pessoas ficaram feridas, sendo três delas em estado grave.
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As circunstâncias do ataque, investigado como terrorismo, ainda não estão claras.
A polícia holandesa prendeu o principal suspeito de ligação com o ataque, Gokmen Tanis, um homem de 37 anos de origem turca.
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Pieter-Jaap Aalbersberg, coordenador do órgão holandês de combate ao terrorismo, afirmou a jornalistas que todos os esforços das forças de segurança estão voltados para a captura de Tanis.
O suspeito tem diversas passagens pela polícia - entre elas, uma por acusação de estupro.
Ele não descartou nenhuma hipótese para os motivos do ataque, principalmente relacionados a questões familiares e crimes anteriores de Tanis, nem a participação de outras pessoas.
O que se sabe até agora?
O ataque a tiros ocorreu em um bonde perto da praça Oktoberplein, no centro de Utrecht, por volta das 10h45 (horário local).
"Um homem começou a atirar descontroladamente", afirmou uma testemunha ao site de notícias holandês NU.nl.
Outra testemunha relatou à NOS, rede pública de TV holandesa, ter socorrido uma mulher ferida no ataque. Ela estava coberta de sangue. "Eu a trouxe para meu carro e a ajudei. Quando a polícia chegou, ela estava inconsciente."
Outras testemunhas relataram à mídia local que o atirador parecia ter uma passageira como alvo prioritário e que as outras pessoas atingidas tentavam socorrê-la.
A falta de informações ampliou o temor que tomou conta da cidade de quase 340 mil habitantes.
Forças de segurança, Ministério Público e prefeitura não descartam novos ataques e recomendaram que as pessoas fique em casa.
A circulação de trens e bondes foi suspensa. Escolas, universidades e mesquitas foram evacuadas.
A segurança também foi reforçada nos principais aeroportos do país.
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