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Pompeo diz que EUA não deixarão o Oriente Médio, apesar de saírem da Síria

20/01/2019 19h58

Washington, 20 jan (EFE).- O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, garantiu neste domingo que o país não irá totalmente embora do Oriente Médio, apesar da decisão de retirar as tropas posicionadas na Síria.

"Não, absolutamente, não. Somos uma força pelo bem. A noção de sair não capta o que o governo de (Donald) Trump pretende fazer. Isto é proteger os americanos, e faremos as coisas necessárias para protegê-los", disse Pompeo em entrevista ao Sinclair Broadcast Group.

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Pompeo respondia desta maneira a uma pergunta sobre se os Estados Unidos deixariam o Oriente Médio, após Trump ter anunciado em dezembro a retirada dos soldados posicionados na Síria, depois de proclamar a derrota do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Na entrevista, o chefe da diplomacia americana comentou que essa retirada é uma mudança "tática" e garantiu que não afetará o resto das forças mobilizadas em outras partes do Oriente Médio.

"Ainda temos um grande alcance lá. Temos a capacidade de fazer isto e, o mais importante, temos a indicação do nosso comandante, o presidente Trump, de continuar com esta luta. Ao mesmo tempo que estamos sentados aqui, inclusive ao mesmo tempo que estamos sentados nesta sala, a campanha na Síria contra o EI continua", ressaltou.

Pompeo declarou que os EUA são "sérios" na luta contra o EI na Síria: "Temos forças pela região que continuarão atacando o EI na própria Síria, mas também no oeste do Iraque. No mundo todo, este governo está determinado a acabar com esta ameaça do terrorismo", esclareceu.

Neste domingo, o ex-enviado dos EUA para a coalizão internacional contra o EI Brett McGurk, que renunciou ao cargo no mês passado, disse que o país não tem nenhum plano para depois da retirada das tropas da Síria.

"Acho que não há nenhum plano para o que vier depois. Agora não temos um plano. Isto aumenta a vulnerabilidade das nossas forças", lamentou em entrevista à emissora "CBS". McGurk renunciou por discordar da decisão de Trump de retirar os soldados da Síria.

Desde setembro de 2014, meses após o EI ter proclamado um califado na Síria e no Iraque, os Estados Unidos participaram de operações na Síria à frente da coalizão internacional contra os extremistas. EFE

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