Trump e Kim-Jong-un se encontrarão novamente em fevereiro
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, vão se encontrar novamente no final de fevereiro, afirma a Casa Branca.
O anúncio foi feito após a reunião de Donald Trump com um dos principais negociadores da Coreia do Norte, Kim Yong-chol, chefe de inteligência do país.
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"O presidente almeja se encontrar com o presidente Kim em um local a ser anunciado em outra ocasião", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.
Estima-se que o próximo encontro possa acontecer no Vietnã.
Kim Yong-chol se reuniu por 90 minutos com Trump na Casa Branca para tratar das "relações entre os dois países e do avanço para a desnuclearização total e completamente verificada da Coreia do Norte", declarou Sanders.
A questão das armas nucleares pouco avançou após a reunião dos dois líderes em Singapura, em junho do ano passado. Trump já havia manifestado desejo de se encontrar com o líder norte-coreano novamente.
Apesar da cúpula de Singapura ter representado um momento histórico para a relação entre os dois países, os compromissos norte-coreanos mostraram-se muito distantes da demanda de "desnuclearização definitiva e totalmente comprovada" feita pelos Estados Unidos.
Pyongyang, por sua vez, condicionou seu compromisso de desarticular seus armamentos à "retirada total das ameaças nucleares dos Estados Unidos", situação dificultada pelos acordos de defesa entre os EUA e a Coreia do Sul.
Quem é Kim Yong-chol?
Kim Yong-chol é considerado o braço direito de Kim Jong-un e é o primeiro funcionário norte-coreano de alto escalão em quase duas décadas a passar a noite na capital americana.
Chol é uma figura controversa acusado de planejar ataques a navios de guerra da Coreia do Sul durante o período que foi chefe de inteligência militar em seu país, em 2010.
O departamento de Estado dos Estados Unidos, responsável pelas agendas do primeiro escalão, não quis confirmar a visita de Kim Yong-chol até o último momento. Em novembro, ele havia cancelado uma visita prevista à Casa Branca.
*Com informações da AFP