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Médico que dava quimioterapia sem precisar é condenado a 45 anos de prisão nos EUA

10.jul.2015 - O médico Farid Fata, chamado por alguns de "Doutor Morte", foi condenado nesta sexta-feira (10) a 45 anos de prisão, por ter submetido mais de 500 pessoas a tratamentos de quimioterapia sem necessidade. Muitos dos pacientes carregam sequelas. A sentença foi proferida pelo juiz Paul Borman, em um tribunal de Detroit, nos Estados Unidos - Reprodução/abc
10.jul.2015 - O médico Farid Fata, chamado por alguns de "Doutor Morte", foi condenado nesta sexta-feira (10) a 45 anos de prisão, por ter submetido mais de 500 pessoas a tratamentos de quimioterapia sem necessidade. Muitos dos pacientes carregam sequelas. A sentença foi proferida pelo juiz Paul Borman, em um tribunal de Detroit, nos Estados Unidos Imagem: Reprodução/abc

Do UOL, em São Paulo

10/07/2015 15h14

O médico Farid Fata, chamado por alguns de "Doutor Morte", foi condenado nesta sexta-feira (10) a 45 anos de prisão, por ter submetido mais de 500 pessoas a tratamentos de quimioterapia sem necessidade. Muitos dos pacientes carregam sequelas. A sentença foi proferida pelo juiz Paul Borman, em um tribunal de Detroit, nos Estados Unidos.

A sentença foi maior do que os 25 anos em que a defesa preconizava, mas bem abaixo do máximo de 175 anos solicitada pela acusação.

O procedimento foi realizado em pelo menos 550 pessoas e acumulou US$ 34,7 milhões em pagamentos. O médico já concordou em devolver US$ 17.600.

O juíz chamou a ação de Fata de "terrível e sem precedentes" e disse que o médico abusou da confiança dos pacientes para maximizar o lucro.

"Esta é uma horrível, enorme série de atos criminosos cometidos pelo réu", disse Borman antes de proferir a sentença do médico.

Antes do anúncio, o advogado de Fata argumentou que uma sentença de mais de 25 anos resultaria na morte do médico, que sofre e diabetes e hipertensão, e pediu que ele "visse a luz do dia antes de ser preso."

No dia anterior, o médico já havia pedido misericórdia por seus erros e havia dito que "não poderia trazer o passado de volta". (Com The Detroit News)

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