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Sortudos? Eles escaparam de tragédias por muito pouco e sobreviveram

do BOL

03/10/2017 10h00

Você pode atribuir os casos a seguir à sorte, poder divino ou destino, mas a questão é que as pessoas abaixo por muito pouco não estiveram no lugar errado e na hora errada. Confira os relatos daqueles que perderam o voo em avião que caiu, resolveram entrar em uma loja antes de chegar a local que seria bombardeado, se atrasaram alguns minutos para deixar o serviço e escaparam de desabamento, entre outros.

  • Arquivo pessoal

    Sem ingresso

    De férias em Las Vegas (EUA), o curitibano Nicholas Micaloski, de 24 anos, estava próximo ao local em que, por volta de 22h de domingo (hora local), Stephen Paddock abriu fogo contra uma multidão que assistia a um festival de música country, deixando pelo menos 50 mortos e outros 500 feridos. Nicholas tentou comprar ingressos para o concerto, mas não conseguiu. "Estava tudo esgotado. Tive sorte. Só escapei porque não consegui ingresso. Poderia ser uma das vítimas", desabafou em entrevista ao UOL Leia mais

  • Reprodução/Facebook

    Perdeu a hora

    Hikary Bueno, então com 18 anos, foi a estudante de jornalismo que escapou de uma tragédia com o ônibus que capotou entre Mogi das Cruzes e Bertioga, em São Paulo, em junho de 2016. Bem no dia em que tudo aconteceu, ela perdeu a hora e se atrasou para a viagem, que começaria às 17h30. "Eu podia ter pego o outro ônibus, o que vinha atrás, não sei porque eu desisti. Se tivesse ido, teria voltado na linha 12. Não era de faltar na aula, foi Deus. De madrugada recebi mensagens e não entendi o motivo de tantas perguntas, até que minha prima me contou que o ônibus tinha capotado. Ali eu não pensei em mim, que tinha me livrado, mas fiquei mal pelas pessoas que estavam lá", desabafou em entrevista ao G1. Ao todo, 18 pessoas morreram em decorrência do acidente com o ônibus fretado.

  • Reprodução/Twitter

    Esqueceu o documento

    Matheus Saroli quase embarcou no avião com destino a Colômbia junto com o pai, o técnico da Chapecoense, Caio Júnior. Porém, ao esquecer de levar o passaporte, ele mudou seu destino e escapou da tragédia que abalou e ainda abala o Brasil desde 2016. Logo após a divulgação da queda do avião, que acarretou na morte de 71 pessoas, incluindo do técnico do time e pai de Matheus, o rapaz pediu privacidade. Outros, no entanto, também escaparam do acidente, como Marcelo Boeck, goleiro que ficou chateado após não ser convocado para viajar com o time e até mesmo Edmundo, que devido a um contratempo foi substituído pelo comentarista Mário Sérgio

  • Reprodução/Ciopaer/Governo do Estado/Divulgação

    Para filmar grupo de oração

    Gabriel Silva Oliveira escapou de um desabamento durante celebração do Dia de Todos os Santos em uma gruta em Santa Maria do Tocantins no final de 2016. Segundo informações do G1, pelo menos dez pessoas morreram em decorrência do desmoronamento, mas cerca de 50 estavam presentes no momento do acidente. O jovem, no entanto, saiu momentos antes de tudo vir abaixo. "Eu estava no local debaixo de onde desabou, mas eu saí minutos antes do local para filmar o pessoal rezando. Foi menos de 10 segundos e começou a desabar tudo. Aí depois de dois segundos da queda comecei a fazer outro vídeo. Eu sou da família que sempre realizou este evento e são mais de 100 anos de tradição. Na tragédia eu acabei perdendo o meu tio, que era o responsável por sempre correr atrás para realizar o evento. Neste dia, como nos outros soltaram os foguetes próximo do local, mas uma bomba entrou em contato com o chão e explodiu, abalando o solo, e logo veio tudo abaixo. Mas ao contrário do que é falado, não é utilizado bombas dentro da gruta para espantar morcegos", desabafou o jovem

  • AP

    Desistiram do voo

    Um clube da terceira divisão sueca escapou por pouco de acidente aéreo que matou 150 pessoas. De acordo com informações da ESPN, em março de 2015, um avião modelo Airbus da companhia Germanwings caiu no sul da França, enquanto realizava o trajeto de Barcelona-ESP para Dusseldorf-ALE. Porém, os atletas do time Dalkurd FF, fundado por imigrantes curdos, desistiram do voo pelo tempo longo de escala na Alemanha. "Pegaríamos aquele avião. Podemos dizer que temos muita sorte, pois tinham quatro voos simultâneos para o norte e colocamos componentes em três desses. Curiosamente, nos que acabaram pousando normalmente", revelou Adil Kizil, diretor esportivo da equipe, ao jornal Aftonbladet

  • Yves Malenfer/Ministério do Interior/AP

    Troca de passagens

    O brasileiro Rafael Rebello estava tranquilo vivendo em Barcelona em 2015, quando, por um golpe de sorte, desistiu na última hora de comprar passagens para o voo da empresa Germanwings, que caiu no sul da França. Ao entrar no site da companhia, ele viu que as passagens para Duesseldorf, na Alemanha, estavam mais caras e, na verdade, ele ainda precisaria percorrer 40 quilômetros para chegar ao seu destino final, Colônia, onde tinha uma reunião marcada. "Já estava tudo confirmado e essa era a única opção de voo. Mas quando entrei de novo no site para comprar a passagem, o preço estava mais alto e eu também percebi que ficaria corrido chegar à reunião no horário. Então decidi mudar a data e ir por outra companhia", revelou ao G1. Ele soube que o avião que deveria ter pego caiu com 150 pessoas à bordo quando recebeu a ligação de um cliente querendo saber se ele estava vivo. "Não entendi nada, e então ele me contou do acidente. Deu uma tremedeira"

  • Sean Proctor/The New York Times

    Entrou em lojinha

    Em 2013, foi a vez do paraibano Remo Andrade escapar por pouco das garras da morte. Ele, que na época, já vivia há 11 anos em Boston, queria saudar os corredores na linha de chegada de maratona que foi alvo de atentado com bombas. Porém, a 100 metros do local, resolveu entrar em uma loja. "Ainda estou em estado de choque e tentando processar o que aconteceu. Estávamos a caminho da linha de chegada quando pensei em parar e entrar numa loja recém-inaugurada em Copley Square. Um dos amigos ainda relutou, mas insisti em visitar a loja. Cerca de 10 minutos depois ouvimos a explosão. Graças a Deus segui minha intuição e agora me considero um homem de sorte", disse ele ao G1, afirmando ainda que se não tivesse entrado na loja, poderia ter sido uma das vítimas. Os ataques mataram três pessoas, incluindo uma criança de oito anos, e deixaram 176 feridos

  • Marcelo Piu/Agência O Globo

    Distraída com fumaça

    Em janeiro de 2012, a Agência Estado contou a história de Ana Luisa Lima, de 47 anos, assessora da presidência do Theatro Municipal, no Rio. Acostumada a estacionar pertinho de um dos três prédios no centro da cidade que desabou na época, ela e outros funcionários do teatro se distraíram com um estrondo e fumaça às nove horas da noite, horário em que deixava o prédio rumo a seu carro. Eis que enquanto ela trabalhava no prédio principal, o anexo foi danificado com o desabamento de três edifícios da Avenida 13 de maio. "Fico feliz por não estar no carro naquela hora. Mas triste pelo que aconteceu. Foram muitas vidas perdidas", contou à publicação, afirmando que ao olhar pela janela, onde provavelmente estaria em qualquer outro dia naquele mesmo horário, se deparou apenas com poeira e fogo. De acordo com o UOL, o desabamento deixou ao menos 19 pessoas mortas, das quais duas tiveram morte presumida declarada posteriormente, uma vez que os corpos não foram encontrados. Outras três pessoas permanecem desaparecidas e, em abril deste ano, a Justiça do Rio inocentou os dois réus da ação penal relacionada ao caso Leia mais

  • Reprodução/CEN

    Mais vidas que um gato

    O azarado mais sortudo do mundo apareceu em diversos jornais em 2015. Ao contrário dos demais casos, ele já esteve presente em todos os momentos errados possíveis, mas, mesmo tendo sofrido sete acidentes graves, sobreviveu a todos. Em 1962, ele estava em um trem que saiu dos trilhos e despencou em um lago congelado. Todos os outros passageiros morreram, mas o croata Frane Selak só quebrou um braço e conseguiu nadar até a margem. Em 1963, ele estava viajando em um avião que apresentou falha em dois motores, uma das portas se soltou enquanto o avião estava em queda e Frane sobreviveu sem paraquedas, caindo em um monte de feno. No ano seguinte, ele escapou de um acidente de ônibus que deixou quatro mortos. Em 1970 e 1973, ele resistiu a duas explosões de carros enquanto dirigia. Em 1995, foi atropelado por um ônibus. Já em 1996, o carro que dirigia colidiu com um ônibus, despencou de um penhasco e ele conseguiu sobreviver se agarrando a uma árvore. Sete anos depois, ele ganhou na loteria aos 81 anos, depois de 40 anos sem apostar, mas em 2010, resolveu doar a fortuna, cerca de R$ 3,5 milhões, por acreditar que dinheiro não traz felicidade, como explicou ao Telegraph

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